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Em Campinas, Alvaro Dias diz que redução da dívida pública resultará em mais créditos para micro e pequena empresa


O candidato do Podemos à Presidência, Alvaro Dias, afirmou nesta quarta-feira (19) ter um projeto de governo para elevar recursos para micro e pequenas empresas, a partir da redução da dívida pública, e "missão de colocar mais dinheiro no bolso dos brasileiros, sem deixar ninguém para trás". Ele esteve em Campinas (SP) e Indaiatuba (SP) para gravações de entrevistas e agenda de campanha, e falou sobre propostas para segurança pública e resultados de pesquisas eleitorais. 

"Repassar para o setor privado parte do crédito que hoje é absorvido pelo poder público na rolagem da dívida pública porque vamos diminuir o endividamento público, por isso teremos mais crédito para micro [empresa], pequenos negócios, gerando certamente emprego, uma meta de 10 milhões de empregos. Um crescimento econômico ao redor de 5%, em média, ao ano", destacou sem detalhar, entretanto, de qual maneira planeja colocar em prática a proposta, caso seja eleito. 

Ele defendeu mudanças no ambiente de negócios, incluindo redução da burocracia, para elevar a geração de empregos. "Combatendo corrupção para trazer de volta os investimentos que foram embora, expulsos daqui pela incompetência e pela corrupção, uma regulação competente, segurança jurídica, certamente o Brasil vai voltar a crescer", complementou Dias.

Segurança 
O candidato também falou de ações na área de segurança e defendeu integração das polícias, mais recursos para área de inteligência e monitoramento de fronteiras, após ser questionado sobre a violência no país. Segundo ele, o problema reflete falta de investimentos na educação infantil. 

"Autoridade afrouxou e, quando autoridade afrouxa, a marginalidade cresce, se impõe, se sobrepõe, e se considera mais poderosa do que as autoridades constituídas, por isso a violência cresce", ressaltou ao considerar que as medidas são "política de estado, e não política de governo"

Pesquisa eleitoral
Dias também comentou sobre a pesquisa de intenção de voto na eleição presidencial divulgada na terça-feira pelo Ibope. Ao todo, foram ouvidos 2.560 eleitores entre os dias 16 e 18 de setembro. 

"Tem gente que acredita em Papai Noel e tem gente que acredita em pesquisa. Mas nas últimas quatro eleições, todas as pesquisas dessa época erraram. Os que estavam à frente não foram sequer para o segundo turno", falou o candidato do Podemos.
Fonte: G1