Marcada pelo uso da
tecnologia de forma decisiva em alguns jogos, a Copa do Mundo de 2018 teve um
total de 455 lances analisados com pelos árbitros assistentes de vídeo (VAR, na
sigla em inglês). A Fifa divulgou nesta quarta-feira um balanço final da
utilização do sistema, implementado pela primeira vez em Mundial, que teve uma
média de 7,1 checagens por partida.
A esmagadora maiora dos
lances foi analisada apenas pelos grupos de árbitros que ficavam deslocados em
uma sala específica, repleta de monitores com replays das câmeras em cada
estádio - os chamados assistentes de vídeo. Houve apenas 20 ocasiões em que o
juiz principal - autoridade máxima do jogo - optou por uma revisão à beira do
campo, em uma tela designada especificamente para esta função.
No texto divulgado em seu
site oficial, a Fifa afirma que "está extremamente feliz com a aceitação
do VAR por parte de jogadores, técnicos, torcedores e imprensa" - apesar
de alguns atletas terem manifestado restrições com relação ao uso da tecnologia
e da existência de críticas por alguns erros que não foram evitados pelo
sistema. O vice-secretário-geral da entidade, Zvonimir Boban, foi o porta-voz
dos elogios ao uso do VAR na Copa do Mundo.
- A preparação longa, tanto
antes quando durante o torneio, coordenada e guiada pelo presidente do Comitê
de Arbitragem, Pierluigi Collina, e o Diretor de Arbitragem, Massimo Busacca,
produziu resultados excepcionais, e estou orgulho de ter feito parte deste
time. É ótimo que tenha existido uma discussão ampla, mas o entendimento
completo das regras e dos procedimentos do VAR dá credibilidade a estes debates
- disse Boban.
Fonte:GE