Em seu discurso no evento que
marcou o ingresso do Grupo Ferreira na Frente das Oposições, o senador Armando
Monteiro Neto (PTB), pré-candidato ao Governo do Estado, afirmou que o
entendimento com a família não passou por exigência de cargo e ou de posição. O
petebista também afirmou que os Ferreira têm compreensão de que há outras
forças políticas fortes que serão levadas em conta na hora de fechar a
composição da chapa majoritária. André Ferreira, que é deputado estadual e
presidente do PSC, pleiteia uma vaga ao Senado Federal.
“Gostaria de fazer um
registro. Em todos os momentos que conversamos com o Grupo Ferreira, em nenhum
momento em nosso entendimento passou por exigência de cargo e de posição. E
agora me perguntam e vocês vão fechar a chapa quando, quais os nomes, quem é?
Eu tenho dito o seguinte: agora, vocês estão dentro dessa Frente e vão
construir conosco essa solução. Claro que esse grupo tem credenciais para estar
na chapa, credenciais políticas não faltam, mas todos têm a compreensão de que
neste momento nosso compromisso maior é buscar aquela composição que enseje a
maior representatividade e a maior força”, afirmou Armando Monteiro saudando os
novos integrantes da Frente.
O senador petebista também
declarou que foi convocado circunstancialmente para estar liderando o projeto,
mas que há, nesse grupo, “figuras que talvez reunissem até mais credenciais” do
que ele. “Mas nesse momento a escolha recaiu no meu nome e eu disse que desde o
início não vou impor o meu nome, apoiarei qualquer companheiro dessa Frente,
mas se me convocarem eu topo porque nesse momento ninguém pode faltar a
Pernambuco”, disse.
Resgate
Ainda durante o seu discurso,
o pré-candidato ao Governo do Estado fez críticas ao atual governo, comandado
pelo PSB. O petebista afirmou que o grupo oposicionista pretende fazer o
“resgate de um Pernambuco que vem perdendo o rumo”. Segundo Armando Monteiro
Neto, o Estado tem governador, mas não tem governo.
“Pretendemos fazer o resgate
de um Pernambuco que infelizmente vem perdendo o rumo. Um Pernambuco que perdeu
voz nos últimos anos. Um Pernambuco aonde se percebe um governo que não
governa. Um governo que não é capaz de prover segurança, que não dá respostas a
problemas que afligem a população, como por exemplo a área de saúde. Que é uma
área hoje crítica, que se percebem tantas mazelas. Porque um governo que não é
capaz de oferecer segurança e quando recebe um cidadão num hospital público ou
num posto de saúde não pode oferecer o mínimo atendimento, isso significa, meus
amigos, que não há governo. Pernambuco tem governador, mas não tem governo”,
disparou. Fonte: Blog do Magno Martins