Neste sábado, o Sport enfrenta o Palmeiras, encerrando uma
série contra os três últimos campeões brasileiros - perdeu para o Cruzeiro e
empatou com o Corinthians anteriormente. A
sequência, duríssima, é reconhecida pelos próprios atletas. O Verdão, por
sinal, vai jogar em casa, onde perdeu pouco nesta temporada e é dono de um dos
elencos mais caros do país. O técnico Claudinei Oliveira ressaltou a força do
elenco adversário, mas disse que tem de dar moral aos seus jogadores.
Segundo o treinador, a linha de conduta do Sport vai ser
semelhante a do jogo contra o Cruzeiro. Apesar de ter perdido por 2 a 1,
Claudinei Oliveira disse que o Leão fez um bom primeiro tempo diante da Raposa
no Mineirão.
- É mais ou menos que o jogo contra o Cruzeiro não muda
muita coisa. São elencos qualificados, que você tira os titulares e olha os
suplentes, se surpreende e fala: "Olha quem está de fora, olha o
investimento". São folhas de R$ 14 milhões, R$ 15 milhões dos clubes. Mas
você não pode colocar na cabeça dos jogadores. Não posso chegar na terça-feira
e falar: "Galera, é o Palmeiras, vai ser difícil, o Palmeiras é muito
bom".
Claudinei Oliveira disse que o foco dele é fazer apenas
com que o Sport seja um time organizado e competitivo diante do Palmeiras.
Jogando em casa, os paulistas perderam apenas três vezes neste ano: uma para o
São Caetano (1 a 0), uma para o Santos (2 a 1, mas ganhou nos pênaltis) e para
o Corinthians (1 a 0). Todas pelo Campeonato Paulista. O time hoje tem uma
sequência de cinco jogos sem perder como mandante.
- Tenho que dar moral aos meus atletas. Vamos organizados
fazer um grande jogo. Temos condições de ganhar do Palmeiras independentemente
da maneira que a gente vai ganhar. O Sport já ganhou lá com um gol do Patric
(lateral-direito, em 2014, vitória por 2 a 0). Eu vi esse jogo. E temos o
rendimento até do jogo contra o Cruzeiro, que perdemos mas não foi fácil para
eles.
Segundo o treinador, o trabalho psicológico é natural e
incutido na cabeça dos atletas.
- Meu time tem de acreditar que pode ganhar de qualquer
adversário independentemente da folha de pagamento, de quanto ganham. Pouco me
importa. Eu quero ir lá, montar um time organizado, brigar por todas as bolas.
Fonte: GE