O recuo de Michel Temer
sobre a própria candidatura à Presidência da República não é definitivo,
segundo a crença de alguns de seus assessores mais próximos.
Ele só estaria fazendo isso
para sair do foco e evitar o que definem como pancadaria dos meios de
comunicação.
Nesse cálculo entra a
constatação de que, apesar de dialogarem com o presidente, nenhum dos
candidatos se disporia a defendê-lo na campanha presidencial.
Assim, Temer dobraria a
aposta e se candidataria ele mesmo. Com 2% das intenções de voto, ele não teria
nada a perder e poderia, na propaganda eleitoral e nos debates, melhorar esses
índices.
O governo deve disparar na
próxima semana peças publicitárias sob o pretexto de prestar contas dos dois
anos de Michel Temer na Presidência. Ele assumiu no dia 12 de maio de 2016.
Além de propagandear a queda
da inflação e dos juros, números da produção industrial e do agrobusiness, a
campanha deve ressaltar dados da área de saúde, como o aumento de transplantes
feitos no país. Fonte: Blog do Magno Martins