Meios
de comunicação criticaram obsessão de Low por experimentar, além de atletas que
não aproveitaram chances
"Com
sua política de rotação, Löw ajudou muito na vitória dos brasileiros por 1x0 em
Berlim": como a NTV, a imprensa alemã adotou nesta quarta-feira (28) tom
crítico com a Alemanha, que sofreu sua primeira derrota desde a Eurocopa-2016.
Com
a manchete "Brasil castiga obsessão de Löw por experimentar", a NTV
lembra que o treinador decidiu trocar sete jogadores em relação ao time que
enfrentou a Espanha (1x1) na sexta-feira (23), justo antes da convocação final
para o Mundial.
A
seleção de Tite se impôs graças ao gol de Gabriel Jesus, aos 37 minutos do
primeiro tempo.
"O
sucesso dos brasileiros na capital alemã, quase quatro anos depois do
humilhante 7x1 em Belo Horizonte, é merecido", destaca o FAZ de Frakfurt.
"Alguns
jogadores dos quais disseram coisas boas, como Leroy Sané e Ilkay Gündogan do
Manchester City, não souberam aproveitar a oportunidade".
Toda
a imprensa reagiu às críticas duras de Toni Kroos contra seus companheiros de
time: "tivemos jogadores que deveriam ter aparecido esta noite e não o
fizeram", disse o volante do Real Madrid.
"Depois
do teste do time A contra o time A da Espanha, o time B teve atuação que foi de
nível C", lamentou o Süddeutsche Zeitung (SZ) de Munique.
Em
relação ao jogo com os espanhóis, "vimos que existiam buracos no meio de
campo, que o jogo era mais lento e a pressão menos intensa", analisou SZ.
"Foi,
sobretudo, a linguagem corporal dos jogadores que Löw condenou após o
jogo", destacou Die Welt. "Não existiu atitude de dominar, não houve
tomada de responsabilidades, não houve segurança. O campeão do mundo dava às
vezes a impressão de ter a cabeça em outro lugar", sentenciou.
"Os
campeões mundiais mostraram fraquezas preocupantes no último teste de alto
nível antes do Mundial", destacaram vários veículos na internet. "A
sete semanas da lista provisória para o Mundial, que vai ser anunciada dia 15
de maio, nenhum jogador reserva brilhou diante de uma Seleção que não tem nada
de extraordinário". Fonte: FolhaPE