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| Foto: Fernando Figueirôa/divulgação |
No próximo sábado, dia 31, o Totem estará no município de Pesqueira, região Agreste de Pernambuco, para mostrar o ritual cênico ‘Retomada’. A apresentação será às 19h30, no Centro Social São Miguel que fica dentro das terras Xucuru. Durante o ano de 2016, dentro da pesquisa "Rito Ancestral Corpo Contemporâneo", o grupo participou de rituais sagrados dos povos Xucuru, Kapinawá e Pankararu, com o intuito de realizar uma pesquisa de referência-vivência para a criação deste espetáculo. "Retomada" já circulou por vários festivais de teatro e dança em Pernambuco , incluindo o Janeiro de Grandes Espetáculos no início de 2018.
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| Foto: Fernando Figueirôa/divulgação |
É chegado o momento de voltar às comunidades indígenas para mostrar o resultado da pesquisa. Além dos Xucurus, o grupo Totem já visitou os Pankararus em Tacaratu e os Kapinawá, em Buíque . As viagens são parte do projeto Geopoesis, que conta com incentivo do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura). Nessa "retomada" aos povos originários, o Totem também criará um videoperformance com filmagens feitas nas terras sagradas. O grupo também pretende ampliar o caráter multimídia do espetáculo. Assim, imagens captadas serão projetadas na encenação compondo o cenário e aproximando o público das terras indígenas que são fruto de muita luta.
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| Foto: Fernando Figueirôa/divulgação |
Desta vez, o Totem voltará com grande equipe formada por: Fred Nascimento, na direção geral; as atrizes-performers Gabi Cabral, Inaê Veríssimo, Juliana Nardin, Lau Veríssimo, Natalie Revorêdo e Taína Veríssimo; os músicos Cauê Nascimento, Fred Nascimento, Gustavo Vilar e Lucas Furtunato; a designer de luz Natalie Revorêdo; o fotógrafo Fernando Figueirôa; Zé Diniz na captação e edição de imagens e na câmera e som direto, Alexandre Salomão.
SINOPSE – RETOMADA
O espetáculo “Retomada” nos fala das vozes que fortemente persistem em ecoar sobre a terra arrasada. Com sua poética polifônica, o Totem corporifica a sacralidade das terras indígenas e manifesta sua identificação com o sentimento de resistência dos povos. O corpo contemporâneo do grupo é envolvido na força da ‘alma coletiva’, que séculos de colonização não conseguiram anular e que vem sendo retomada pelos povos, por ter sua vitalidade ancorada na ancestralidade. O espaço sagrado pelo qual se luta, é o mote desse trabalho, uma ode à mãe geradora e mantenedora de tudo. Sendo este um ato ritual único, que simboliza o espírito coletivo, o sentido de pertencimento e o direito ao bem comum. Integrando assim o público ao ritual, à consagração das conquistas e saberes originários. A energia da atmosfera sagrada se faz presente, formando um corpo expandido entre o físico, o sonoro, o espaço circundante e a metafísica, sendo assim uma obra cosmológica.
SERVIÇO
Retomada
Dia 31/03, no Centro Social São Miguel, às 19h30
Terras do Povo Xucuru, Pesqueira, Pernambuco
