Agência Estadual de
Planejamento e Pesquisa divulgou, nesta terça (13), que o Produto Interno Bruto
do estado chegou a R$ 172,3 bilhões no ano passado.
O Produto Interno Bruto
(PIB) de Pernambuco durante 2017 foi de R$ 172,3 bilhões, o que demonstra um
crescimento de 2% em relação ao ano de 2016. No quarto trimestre do ano
passado, houve crescimento de 2,3% em comparação ao mesmo período de 2016. Os
dados foram divulgados nesta terça-feira (13), pela Agência Estadual de
Planejamento e Pesquisa (Condepe/Fidem). (Veja vídeo acima)
De acordo com a agência, a
agropecuária foi o principal responsável por impulsionar os resultados
positivos do ano. Houve crescimento de 19% nesse setor, em relação ao ano de
2016. Na comparação do quarto trimestre de 2017 com o de 2016, o setor
agropecuário apresentou um crescimento de 15,2%.
Na comparação do quarto
trimestre de 2017 ao mesmo período de 2016, a agricultura teve destaque na
produção de cana-de-açúcar, milho e arroz, segundo a Condepe/Fidem. No período,
as lavouras permanentes registraram um aumento de 16,6% no valor produzido, com
destaque para a produção de uva. A pecuária também apresentou crescimento nos
três últimos meses do ano, com 3,1% de aumento, sendo destaque a melhoria na
produção avícola (ovos e aves) e leiteira.
"A gente vem
acompanhando os resultados de investimento em Pernambuco todo semestre. Desde
então, vimos que apontava para esse número. Temos, notadamente, setores que
mostram bastante crescimento, como a agropecuária", ressaltou o presidente
da Condepe/Fidem, Bruno Lisboa.
Entre 2016 e 2017, a
indústria, no entanto, apresentou queda de 1,1%. Se comparados os quartos
trimestres dos dois últimos anos, a variação foi de 0,9%.
Já o setor de serviços, no
acumulado do ano, cresceu 1,9% quando comparado ao mesmo período do ano
anterior. Em relação ao quarto trimestre de 2016, a variação foi de 2,2%.
Segundo a Condepe/Fidem, as atividades que contribuíram positivamente foram,
principalmente, comércio (3,8%) e atividades imobiliárias e aluguéis (3,0%),
além de transporte, armazenagem e correio (0,9%) e outros serviços (0,8%).
As influências negativas
para o setor de serviços vieram da intermediação financeira, seguros,
previdência complementar e serviços relacionados (-5,6%) e da administração,
saúde e educação públicas (-2,3%). Fonte: G1