Este
ano, o espetáculo acontece entre os dias 24 e 31 de março.
A Paixão
de Cristo de Nova Jerusalém renovou o figurino para a temporada 2018 do
espetáculo, que será realizado de 24 a 31 de março na cidade-teatro de Nova
Jerusalém, localizada em Brejo da Madre de Deus, Agreste de Pernambuco.
"Terminamos
uma temporada e já começamos o trabalho de pesquisa para o ano seguinte. Sempre
procuramos novidades para trazer mais realidade às cenas", afirmou Marina
Pacheco, coordenadora do figurino.
Para
este ano, vários personagens tiveram as roupas renovadas, a exemplo de Herodes,
interpretado por Victor Fasano. "Utilizamos uma cartela cromática em tons
vinho e dourado, traduzindo aspectos de pinturas barrocas. O cinto e os
braceletes foram bordados a mão, além dos detalhes dos anéis, tecidos nobres,
brocado com estampa de arabescos vindo diretamente do Canadá, elementos da arte
Islâmica e galões com pingentes vindos da Índia", contou Marina.
O
figurino da rainha Herodíades também foi criado a partir de uma extensa
pesquisa sobre a arte do Oriente Médio. Uma cartela de cores verde esmeralda e
azul, misturada a tons dourados, irá compor os trajes da mulher de Herodes.
Novidades
também no figurino de Caifás, vivido por Ricardo Mourão, que, este ano, vai
usar um colar feito com capim dourado e pedras naturais, que simbolizam as 12
tribos de Israel. A coroa de espinhos usada por Jesus, que será interpretado
por Renato Góes, foi inspirada no filme "A Última Tentação de
Cristo", de Martin Scorsese.
A
roupa da personagem Maria, interpretada por Fabiana Pirro, foram feitos vários
testes de tingimento, que resultaram em uma mistura dos tons azul e cinza,
transmitindo um efeito de tons esmaecidos, num jogo de claro-escuro para
expressar mais peso no sentimento de dor da personagem. Além das camadas de
túnicas e mantos, em tecido de fibra natural.
Para
a vestimenta de Madalena, papel de Rita Guedes, foi escolhido um tom de vinho
quase preto com ouro velho, além de acessórios para a cabeça, maquiagem forte e
tatuagens de rena nos pés e nas mãos. "Realizamos vários testes de
tingimento em amostras, conjugados com a luz cênica e direção de fotografia, o
que resultou numa variação de tons bordô, uma cartela cromática que traduz
aspectos de pinturas barrocas", explicou Marina Pacheco. Fonte: G1