Considerado
por muitos o maior ídolo da história centenária do Leão, o arqueiro atingirá a
marca contra o Central
Vai
presidente, vem presidente. Vai técnico, vem técnico. Vai até mesmo jogador,
vem jogador. E Magrão está lá. Na Praça da Bandeira não tem um nome que
represente melhor a história recente do Sport. Considerado por muitos o maior
ídolo da história centenária do Leão, o arqueiro vai atingir uma marca
histórica nesta quarta (21), contra o Central.
Assim
que a bola rolar, Magrão estará completando incríveis 700 jogos com a camisa
leonina. Neste período de 13 anos na Ilha do Retiro, ele conquistou sete
Campeonatos Pernambucanos, uma Copa do Brasil e uma Copa do Nordeste. Esses
feitos lhe renderam várias homenagens, inclusive com um “paredão” com a imagem
do jogador na sede do clube. Muitos consideram que Magrão merece até mesmo uma
estátua.
Prestes
a completar 41 anos, no dia 9 de abril, o goleiro ainda não consegue visualizar
a sua aposentadoria. Ainda jogando em alto nível, Magrão não esconde o seu
prazer de jogar. “Não me canso de jogar, principalmente vestindo essa camisa.
Para mim, toda vez que entro em campo tendo a oportunidade de vestir a camisa
do Sport é sempre uma satisfação. Atingindo essa marca (de 700 jogos), a
alegria aumenta muito, pois sei que é um número muito expressivo. Praticamente
uma vida na minha carreira”, comentou em entrevista ao site oficial.
Com
uma carreira mais do que vitoriosa no Sport, o arqueiro pode passar o
ex-atacante Leonardo e somar o maior número de títulos com a camisa do Sport,
caso conquista o Campeonato Pernambucano. Com tantos anos de Ilha do Retiro,
Magrão até mesmo escolheu as três maiores defesas que fez vestindo a camisa do
clube.
“Tenho
muitas defesas difíceis, mas vou escolher as mais recentes. Contra o
Campinense, pela Copa do Nordeste, em uma cabeçada no canto direito; contra o
Cruzeiro no Campeonato Brasileiro do ano passado, num chute de Rafael Sóbis no
canto esquerdo; e no jogo contra o Colo-Colo, pela Libertadores”,
selecionou. A titularidade de Magrão
para encarar a Patativa é incontestável, mas o mistério permanece sendo adotado
pelo treinador Nelsinho Baptista nas demais posições.
Nesta
segunda (19), o comandante rubro-negro fechou a movimentação. A maior dúvida é
o atacante Rogério. Com dores musculares, o jogador ainda não sabe se reunirá
condições de jogo. Reserva, o zagueiro Durval se queixou de dores no quadril e
é outro que ainda será melhor avaliado. O grande “reforço” leonino poderá vir
internamente. Recuperado de uma grave lesão no joelho direito, o meia Everton
Felipe está liberado e deve ser colocado por Nelsinho Baptista como opção no
banco de reservas. Fonte: FolhaPE