O
nome de Nielson Nogueira Dias não foi bem recebido pelos rubro-negros, muito
menos a maneira como foi decidida para a escolha
Os
temperos para o segundo e último Clássico das Multidões desta temporada já
estão postos na mesa. Prova disso foi a escolha do árbitro para comandar o
duelo entre Sport e Santa Cruz, nesta quarta-feira (14), na Ilha do Retiro. O
nome de Nielson Nogueira Dias não foi bem recebido pelos rubro-negros, muito
menos a maneira como foi decidida para definir o comandante do duelo. Os
assistentes Clóvis Amaral e Ricardo Chianca completam o trio de arbitragem. A
principal queixa dos rubro-negros foi pelo fato de não haver um sorteio para
definir o árbitro da partida. Na segunda-feira (12), na sede da Federação
Pernambucana de Futebol (FPF), houve um primeiro sorteio para definir se o
profissional seria de fora, pedido do Sport, ou do quadro local, solicitação da
Cobra Coral que acabou vencedora. logo em seguida, a FPF decidiu por Nielson
Nogueira Dias.
E aí
nasce a grande queixa dos rubro-negros, que pediam por um sorteio com dois
nomes de profissionais. Inclusive, a intenção dos rubro-negros era vetar o nome
de Nielson até mesmo deste processo final. Sem obrigação de realizar a escolha
desta forma, Evandro Carvalho, presidente da FPF, informou que utilizou um
ranking interno para fazer a escolha. "O primeiro colocado é Péricles
Bassols, mas ele apitou o clássico passado. Portanto, fomos para o segundo
colocado, que é Nielson", justificou.
Aos
43 anos, Nielson coleciona polêmicas na carreira. Por duas ocasiões, em 2010 e
2012, chegou a ser afastado do quadro de árbitros da CBF por erros de
arbitragem. "Em dez rodadas de Estadual se fez sorteio. Na hora do
mata-mata não precisa mais fazer? Afeta a credibilidade do processo",
comentou Emerson Santiago, um dos representantes do Sport na reunião de ontem.
Fonte: FolhaPE