O delegado da Polícia
Federal (PF), Josélio Azevedo, pediu para sair do Grupo de Inquéritos do
Supremo Tribunal Federal (Ginq), que cuida de investigações envolvendo
políticos e foi criado a partir da Operação Lava Jato. Ele anunciou que
deixaria o grupo após mudanças na organização interna da nova gestão da PF.
Josélio também comunicou sua
saída da liderança da Coordenação de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado,
que também vai passar por mudanças na estrutura. O nome mais cotado para
substituir Josélio na Coordenação é o delegado Márcio Anselmo, um dos pais da
Lava Jato em Curitiba.
Entre as mudanças, o Ginq,
que era um setor informal dentro da PF, passa a ser Serviço de Inquéritos, e
agora é subordinado à Diretoria de Combate ao Crime Organizado, chefiada pelo
ex-superintendente da PF em Brasília, delegado Elzio Vicente. Além dos
inquéritos do Supremo, o grupo também vai dar apoio aos Inquéritos do Superior
Tribunal de Justiça (STJ).
Quem assume interinamente a
chefia agora do Sinq, no lugar de Josélio, é a delegada Denisse Ribeiro. A
delegada tocou investigações importantes na Superintendência de Brasília, como
a operação Acrônimo, que tem na lista de investigados o governador Fernando
Pimentel, e a operação Cui Bono, que tem entre os principais alvos o empresário
Joesley Batista. Fonte: Blog do Magno martins