Modelos
de spinners encabeçaram a lista
A
Comissão Europeia divulgou nesta segunda-feira (12) relatório sobre o Sistema
de Alerta Rápido para Produtos Perigosos Não-alimentares. O documento mostra
que, em 2017, o sistema registrou mais de 2 mil alertas e os brinquedos, como
vários modelos de spinners (pequeno brinquedo giratório), por exemplo,
encabeçaram a lista de produtos perigosos detectados e retirados do mercado.
Todos
os países da União Europeia (UE), além da Islândia, Noruega e Liechtenstein,
participam do sistema, que funciona modo cooperativo. Os brinquedos foram a
categoria de produtos mais notificados como perigosos (29%), seguidos de
veículos a motor (20%) e artigos de vestuário, têxteis e moda (12%). Em relação
aos riscos, o mais frequente foi ferimento (28%), seguido de risco químico
(22%).
"As
regras europeias do consumidor garantem que somente produtos seguros sejam
vendidos na UE. Se esse não for o caso, o Sistema de Alerta Rápido avisa as
autoridades para reagirem rapidamente e removerem quaisquer produtos que possam
causam ferimentos. Graças a este sistema, estamos mantendo nossos filhos
seguros e evitando acidentes fatais em nossas estradas", afirmou V ra
Jourová, comissária responsável pela Justiça, Consumidores e Igualdade de
Gênero da Comissão Europeia.
Retirada
do mercado
No
ano passado, os 2.201 avisos enviados através do sistema de alerta rápido
provocaram quase 4 mil ações de acompanhamento, como a retirada de produtos do
mercado. Muitos dos produtos perigosos são vendidos em plataformas ou mercados
online. A maioria dos itens notificados são provenientes da China (53%). Os de
origem europeia representaram 26% das notificações.
O
Sistema de Alerta Rápido possui um site público com atualizações semanais de
alertas enviados pelas autoridades nacionais. Semanalmente, cerca de 50 alertas
são registrados e publicados. Consumidores e empresas também podem criar e
personalizar suas próprias assinaturas para alertas, de acordo com suas
necessidades e preferências e compartilhar seus alertas através das redes
sociais. Fonte: FolhaPE