Apesar de muito criticado o
pagamento de auxílio-moradia a todos os magistrados do País, seguem os
penduricalhos no Judiciário. Em decisão surreal, o CNJ deu “ok” para juízes do
TJ do RJ receberem por atuação em audiências de custódia – sessões de
julgamento realizadas para decidir sobre a prisão de pessoas detidas em
flagrante.
Ou seja, paga-se por algo
que é da natureza do trabalho do magistrado. No caso, o benefício equivale a um
terço do salário – uns R$ 8,6 mil. Válido imaginar que o aval do conselho
deverá levar outros tribunais a adotarem tal medida.
Enquanto isso, vinculadas ao
Ministério da Fazenda, as duas estatais de tecnologia da informação do governo
não foram bem avaliadas em auditoria do TCU. A Dataprev e o Serpro têm baixos
índices de eficiência e produtividade no desenvolvimento de sistemas, quando
comparadas às empresas privadas. E entre elas, uma é ainda pior: o custo médio
por chamado na Central de Serviços da Dataprev é 66% maior do que no Serpro, no
período analisado.
O tribunal mandou adotarem ações
urgentes para melhorar os resultados, no prazo de seis meses. E em 90 dias
apresentarem aos insatisfeitos clientes demonstrativos de formação de preço de
cada serviço. Fonte: Magno Martins