Juntamente
com a uva, a manga também é destaque de produção no Vale do São Francisco
Fruta
de grande destaque no Vale do São Francisco, a uva gerou um montante de US$
93,6 milhões no ano passado a partir de uma exportação de 43.370 toneladas.
Dentro desses números, estão as novas variedades de uva que foram desenvolvidas
na região. Após alguns tipos da fruta perderem resistência diante de pragas e
da chuva, os produtores investiram em variedades que pudessem se adaptar ao
mercado e movimentar a economia.
Com
as novas produções, foram retomadas duas safras de uva na região do São
Francisco, de acordo com o gerente executivo do Sindicato dos Produtores Rurais
de Petrolina (SPR), Flávio Diniz. “Há 15 e 20 anos atrás se plantavam uvas sem
caroço, mas ao longo dos anos elas foram perdendo a resistência e ficando
vulneráveis, com rachaduras. Então foi preciso desenvolver novas variedades,
mais resistentes e com formatos exóticos”, explicou Diniz, acrescentando que
são 11 novos tipos que estão sendo utilizados em escalas comerciais, entre eles
uvas brancas e negras.
A
safra com maior concentração de volume está entre os meses de setembro e
novembro, período forte para comercialização no mercado interno. No ano
passado, os três meses renderam 36,4 mil toneladas, gerando um montante de US$
77,3 milhões. A outra safra, de menor volume de exportação acontece entre o
final de abril e a primeira quinzena de junho.
Juntamente
com a uva, a manga também é destaque de produção no Vale do São Francisco. As
duas frutas movimentaram, no ano passado, cerca de US$ 300 milhões em
exportações. Apenas a manga no Vale do São Francisco exportou 150.519
toneladas, gerando um montante de US$ 169,1 milhões. A produção total da fruta
na região no ano passado foi de 401.104 toneladas. Fonte: FolhaPE