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É Luciano ou morte!!!, diz autor do "Huck Presidente"




'Ele só quer o nosso bem', diz site financiado por oito amigos empresários

Enquanto Luciano Huck desabafava a amigos ("vou ali chorar um pouquinho e já volto"), ao desistir de disputar a Presidência, Paulo Senna Nogueira Batista, 33, não se conformava.

"É Luciano ou morte!!!", enviou à Folha, pelo WhatsApp, na sexta-feira (16). Na véspera, por telefone, o empresário por trás do site Movimento Huck Presidente explicou por que ainda não está pronto para pregar o caixão "da esperança, a última que morre".

O empresário dizia não estar pronto para abrir mão de alguém "sem ideologia, que conhece o Brasil e os brasileiros e só quer o nosso bem", como o global é definido no portal após a pergunta: "Você consegue pensar em um candidato melhor que Huck?" ---o "a" de Luciano aparece dentro de um coraçãozinho.

O marido de Angélica ainda pode recuar da decisão. Sequer seria a primeira vez, diz o empresário que, com sete colegas, já bancou dois vídeos pró-presidente Huck.

Em novembro, o apresentador defendeu em artigo na Folha "sair do conforto das selfies no Instagram para somar forças na necessária renovação política brasileira".

Mas ele, afirmou então, não seria presidenciável. Articulações em torno do seu nome não cessaram, e Huck chegou a ser intimado pelo Tribunal Superior Eleitoral a esclarecer participação sua no "Domingão do Faustão" que teria viés eleitoral, segundo representação do PT.

"Só vou ter certeza de que ele não vai sair no último minuto do jogo", afirma Batista. Se quiser mesmo ser candidato, Huck precisa se filiar a um partido até 7/4 e registrar chapa até 15/8.

Sócio de uma varejista de produtos odontológicos com sede em Blumenau (SC) e faturamento de um bilhão de reais, Batista diz que a rede formada por ele e sete empresários aposta em Huck para "quebrar a polarização esquerda/direita, classe trabalhadora/empresarial". Ele não revela quanto o grupo investiu no projeto nem o nome dos companheiros.

O primeiro vídeo do movimento, que chama Lula de bandido e Jair Bolsonaro de maluco, foi desautorizado pelo próprio Huck.

O segundo volta a atacar Bolsonaro ("vai matar todo mundo") e alveja também Marina Silva ("aceita matar uma criança de fome para salvar uma aranha").

A peça traz ainda Huck em começo de carreira mostrando "o que o povo gosta", as seminuas assistentes de palco "Hzetes". Relativiza notícias como a do empréstimo de R$ 17,7 milhões do BNDES que ele tomou para comprar um jatinho ("ah, não, essa é de chorar") e fotos do apresentador com acusados de corrupção, de Joesley Batista a Sergio Cabral ("você era celebridade, e eles, poderosos").

Também critica a Globo, que deu ultimato para o empregado com pretensões políticas escolher entre concorrer ou continuar na empresa, na qual apresenta desde 2000 seu "Caldeirão do Huck".


"A gente sabe que a Globo faz tudo o que pode para destruir sua candidatura. Afinal, não quer perder a galinha dos ovos de ouro." Fonte: Blog do Margno Martins