Em quase todo o ano, foram
notificados 801 casos da doença, 210 a mais do que em 2016. Número de casos de
arboviroses diminuiu em 2017.
Entre 1º de janeiro e 30 de
dezembro de 2017, Pernambuco teve 24 óbitos provocados por leptospirose, número
26,3% maior do que as 19 mortes registradas no mesmo período de 2016. Em 2017,
também foram feitas 801 notificações de casos da doença, 35,5% a mais do que as
591 notificações de 2016. Os dados são da Secretaria Estadual de Saúde (SES).
Em relação à leptospirose, a
SES registrou 197 confirmações e descartou 426 casos em 2017. Em 2016, no
entanto, foram 160 confirmações e 376 casos descartados. As arboviroses, no
entanto, registraram uma redução no número de casos, se comparados os dados de
2016 com os registros feitos no mesmo período em 2017.
Quanto às doenças provocadas
pelo Aedes aegypti, 2017 teve 16.826 notificações de casos de dengue, número
85,3% menor do que as 114.375 notificações feitas em 2016. A SES também
notificou 4.829 casos de chikungunya e 782 casos de zika em 2017. Os números
são 92,1% e 93,2%, respectivamente, menores do que as suspeitas das duas doenças
em pacientes em 2016.
Com relação aos óbitos, a SES
notificou 120 mortes em 2017, mas a confirmação de que o falecimento foi
causado por arboviroses ocorreu para três pessoas. Duas delas morreram após
contraírem dengue e uma morreu por chikungunya. Em 2016, a pasta registrou 414
óbitos cuja causa tinha suspeita de dengue, zika ou chikungunya.
Prevenção
Para 2018, os agentes de
endemias que visitam imóveis para identificar a possível existência de
criadouros do mosquito Aedes aegypti vão contar com um aplicativo para
compartilhar informações em tempo real com o município e com a SES. A novidade
integra o Plano de Enfrentamento das Arboviroses para 2018, lançado em novembro
de 2017.
De acordo com a SES, o plano
busca intensificar ações de controle da dengue, da zika e da chikungunya no
estado e melhorar a assistência dada aos pacientes. Ainda segundo a pasta, o
aplicativo tem o objetivo de descartar o uso do papel para armazenar dados
sobre os imóveis visitados, como a existência de criadouros. Através de fotos,
o programa também visa agilizar as providências das secretarias municipais de
saúde para que os focos do mosquito sejam eliminados dos locais visitados. Fonte: G1