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Pernambuco Acolhimento de animais silvestres após tráfico ou situação de risco aumenta 62,3% em 2017, diz CPRH

Ao longo de 2017, 8.874 animais silvestres foram resgatados ou capturados durante ações de fiscalização envolvendo a Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente de Pernambuco (Cipoma) e a Delegacia de Polícia do Meio Ambiente (Depoma). O número é 62,3% maior do que os 5.467 animais acolhidos em 2016, segundo balanço parcial da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) divulgado no Diário Oficial do Estado desta sexta-feira (5).      

O mês de dezembro, segundo o balanço, foi o mais expressivo em todo o ano, com 1.162 apreensões de animais, perdendo apenas para maio, com 1.531 apreensões, e fevereiro, mês em que foram apreendidos 1.340 animais. Os animais são levados para o Centro de Animais Silvestres de Pernambuco (Cetas) Tangara, no bairro da Guabiraba, na Zona Norte do Recife.    

Além de serem apreendidos após denúncias, os animais acolhidos ao longo de 2017 também são oriundos de resgates feitos por equipes da CPRH, como é o caso de uma preguiça retirada de fios de alta tensãono mês de agosto. Há, ainda, entregas voluntárias dos bichos, como fez um pedreiro ao carregar uma capivara ferida em um carro de mãopor oito quilômetros, também em agosto. 

Do total de acolhimentos de 2017, as aves são maioria entre os animais apreendidos, vítimas do tráfico e do comércio ilegal. Há, também, répteis, mamíferos, aracnídeos e animais considerados exóticos, que não pertencem à região. Dos 8.874 animais apreendidos, 1.598 morreram. Desse total 87,3% é de pássaros.    

Para o coordenador do Cetas Tangara, Yuri Valença, a divulgação a respeito do trabalho da instituição, somada ao trabalho da fiscalização, aumentou o número de animais acolhidos. "No caso dos resgates, quase 100% dos animais precisam de atendimento médico. Nosso trabalho é reabilitar os animais até que eles estejam prontos para serem soltos de volta na natureza", explica o biólogo. Fonte: G1 Caruaru