Timbu terminou o ano passado
com mais derrotas do que vitórias diante de sua torcida
No sábado, o Náutico fará seu
primeiro jogo como mandante em 2018. Uma estreia logo com cara de decisão. O
embate diante do Itabaiana, na Arena de Pernambuco, vale vaga na fase de grupos
da Copa do Nordeste, além de uma premiação de R$ 500 mil. Com o empate em 0x0
na ida, em Sergipe, o Timbu precisa vencer para se classificar no Regional.
Além disso, um bom pontapé inicial pode apagar a imagem deixada em 2017 quando
atuou em seu mando de campo. Acostumado a ser cruel com os adversários em casa,
o clube pernambucano terminou o ano passado com mais derrotas do que vitórias
diante de sua torcida. Uma estatística que os alvirrubros esperam não repetir.
Somando os jogos do Campeonato
Pernambucano, da Copa do Nordeste e da Série B, o Náutico atuou 29 vezes em
casa. Foram nove vitórias, oito empates e 12 derrotas. A maioria dos tropeços
aconteceu na Segundona (10). A equipe foi a pior mandante da competição e amargou
o rebaixamento à Série C. Causa ou consequência, vale citar que o Timbu teve em
2017 a pior média de público da década, com 2.432 pagantes por partida. Em
2016, o número foi de 6.152.
Capitão do Náutico no jogo
passado e uma das peças mais experientes do elenco, o volante Hygor frisou a
importância da torcida para mudar o cenário do passado. “Já fui torcedor e sei
como é difícil. Eu peço somente que ele nos apoie porque o jogo só acaba quando
o juiz apita. Precisamos ganhar do Itabaiana. O resto nós vamos acertando com o
tempo”, afirmou, ressaltando que a necessidade da vitória não pode gerar um
desespero no time. “Temos que fazer o gol, mas não adianta tentar de qualquer
forma. Não podemos ter afobação. Estamos trabalhando para, no momento certo, definir
a jogada”, salientou. Fonte: FolhaPE