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Minha Casa Minha Vida conta com mudanças em 2018

O programa Minha Casa Minha Vida, que financia moradias nas áreas urbanas para famílias de baixa renda, passou por mudanças para o ano de 2018. O limite das faixas do programa foi ampliado, onde a Faixa 1 foi a mais beneficiada, com a renda mensal exigida passando de R$ 1,6 mil para R$ 1,8 mil.

Outra mudança no programa, diz respeito à infraestrutura dos imóveis. Segundo o Governo, ela será melhorada para oferecer unidades habitacionais mais espaçosas e com mais conforto. O objetivo é de realizar um aumento de 2 metros quadrados nas plantas dos imóveis e em paredes e lajes com maior espessura. 

A pessoa que deseja ter um financiamento pelo programa deve atender a algumas condições propostas pelo Governo, que são as conhecidas faixas do programa. Quem conta com uma renda mensal máxima de R$1,8 mil mensais por família se enquadra na Faixa 1 do programa onde os valores do imóvel variam de acordo com a localidade. Nesse modelo o governo pode arcar com até 90% do valor do imóvel podendo chegar a juros zero e financiamento podendo ser dividido em até 120 vezes.  

O interessado se cadastra na prefeitura da sua cidade e, caso atenda aos critérios do programa, aguardará o próximo sorteio para um empreendimento em sua cidade. Este modelo inclui imóveis de até R$ 98 mil. A Faixa 1,5 é destinada a famílias com renda até R$ 2.600 e oferece subsídios de até R$ 45 mil para financiamentos de imóveis até R$ 135 mil. 
 
A Faixa 2 conta com subsídio de até R$ 27.500 destinada a famílias com renda máxima de R$ 4 mil, apresenta taxa de juros variando de 5,5% a 7% ao ano. A última faixa, a 3, possibilita o acesso à moradia por meio de financiamento com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, de famílias com renda bruta mensal acima de até R$ 7 mil, com taxas de juros até 8,16% ao ano. As faixas 2 e 3 incluem imóveis de até R$ 225 mil. 
 
Para Antônio Carrilho, da Carrilho Construtora, existem empreendimentos que surgem com propostas inovadoras e com parcelas mais acessíveis para quem não consegue um financiamento bom com a Caixa. “As propostas para o programa são viáveis tanto para as construtoras como para quem deseja comprar um imóvel. Para as construtoras é feito um estudo detalhado para saber como serão as parcelas e o preço do imóvel. O preço sempre depende de uma avaliação feita sobre o terreno e da renda das famílias que moram próximo ao local do empreendimento”, destacou Carrilho. Antônio explicou ainda que o valor da parcela paga varia de acordo com o financiamento que o comprador faz junto à Caixa. O valor pago em parcelas é a quantia que falta para terminar o financiamento. 

Na Região Metropolitana do Recife, é possível encontrar imóveis com parcelas mínimas a partir de R$ 199,00 no programa, como a Reserva das Alfazemas da Construtora Carrilho. A primeira etapa do empreendimento, Jardim das Alfazemas, foi lançada na última quinta-feira, conta com três blocos de seis andares cada, totalizando 216 apartamentos. Os apartamentos contam com área útil que varia de 45,08m² a 50,23m².  Fonte: Folha PE