Segundo vice-presidente,
Diógenes Braga, tendência é que o clube siga em São Lourenço da Mata
Ao ser empossado novo
presidente do Náutico, Edno Melo ressaltou fortemente a necessidade de o clube
voltar aos Aflitos. O retorno está programado para abril deste ano. Até lá, o
Timbu ainda tenta encontrar um local provisório para se abrigar enquanto sua
casa não fica pronta. Estádios como o Gileno de Carli (Cabo de Santo Agostinho)
e Luiz Lacerda (Caruaru) foram cogitados anteriormente para receber o time. A
decisão sobre o assunto, segundo Diógenes Braga, vice de futebol, deve sair nos
próximos dias. Mas ao que tudo indica, o Alvirrubro “reatará” temporariamente
com seu antigo lar dos últimos anos.
“A gente demorou um pouco para
definir isso porque a formação do elenco demandou muito tempo nosso. Creio que
nessa semana vamos resolver”, indicou Braga para, em seguida, confirmar o
favorito. “Existe uma possibilidade grande que seja a Arena. A gente sondou
outras opções, mas não houve avanço. Ela não está completamente à disposição e
eu sempre falei que o que o que definiria a situação seria a questão financeira
e a logística. Essa última é muito favorável em um retorno para lá. Isso conta
muito. Se nós conseguirmos equalizar a questão financeira, a tendência é que a
gente fique na Arena", apontou o vice.
Optando pelo palco de São
Lourenço da Mata que recebeu os jogos da Copa do Mundo de 2014, a ideia do
Náutico é só deixar o local após a finalização das obras nos Aflitos. Tudo para
evitar as mudanças constantes de casa que afetaram o time no ano passado. Na
Série B 2017, o clube mandou jogos na Arena, no Lacerdão e no Arruda. O Timbu
terminou a temporada com a pior média de público da década, com 2.432 pagantes
por partida. Em 2016, o número foi de 6.152. Em 2012, último ano completo com
jogos da equipe no Eládio de Barros Carvalho, a média foi de 12.894.
“Queremos um mando de campo
único. Toda a comissão técnica entende que isso é muito importante. Sofremos no
ano passado quando fomos para Caruaru e depois voltamos. Perdemos identidade.
Todos os campeonatos que teremos podem ser decididos com um bom mando de
campo”, salientou. Lourenço da Mata. Fonte: FolhaPE