O vereador Zé Gury participou da confraternização das equipes de paintball no último domingo na sede da antiga AABB em Belo Jardim, Agreste de Pernambuco.
Conheça um pouco:
Quem leva a fama de criador
do paintball é o americano Bob Gurnsey, mas, na verdade, ele simplesmente
oficializou o esporte. O paintball tem uma pré-história, protagonizada por
madeireiros americanos e canadenses que usavam bolinhas de tinta para marcar as
árvores que deveriam ser derrubadas. É bem provável que os próprios madeireiros
já brincassem de atirar bolinhas, mas os primeiros a pensar nas armas de tinta
como esporte foram os amigos Bob Gurnsey, Charles Gaines e Hayes Noel. No dia
27 de junho de 1981, os três se juntaram a outros nove amigos e realizaram o
primeiro jogo oficial em uma cidadezinha no estado de New Hampshire, nos
Estados Unidos. O curioso desse jogo de estréia é que a regra era “cada um por
si”, ou seja, o vencedor era quem terminasse o jogo sem tinta na roupa. Hoje,
formam-se dois times e o objetivo é capturar uma bandeira no meio do campo e
levá-la à base adversária ou pegar a bandeira na base adversária e levar até a
própria base. Outra diferença em relação àquela época é que, para tornar o jogo
mais rápido e facilitar a vida dos espectadores, hoje são usados obstáculos
artificiais (geralmente infláveis) no lugar da mata fechada, onde nasceu o
esporte.
SEGURO MORREU DE VELHO
O equipamento básico de
segurança é máscara e colete peitoral, mas quem participa de competições
costuma adicionar joelheiras, cotoveleiras e luvas ao uniforme. A blusa e a
calça são acolchoadas nas partes mais “raláveis”. “É o esporte radical mais
seguro que existe”, diz a empresária Tânia Huamani, da equipe Mercenários
BALA NA AGULHA
As “balas” são cápsulas de
gelatina (de 1,7 cm de diâmetro), preenchidas com um tipo de tinta colorida não
tóxica e solúvel em água. Um recipiente instalado em cima da arma comporta
cerca de 200 bolinhas, que vão sendo engatilhadas automaticamente pela força da
gravidade.
COSPE-TINTA
Armas (ou marcadoras, como
dizem os “paintboleiros”) mais simples disparam no máximo seis ou sete bolinhas
por segundo. Já as mais modernas podem chegar a até 28 bolinhas por segundo.
Isso permite que em um jogo (que nunca dura mais de 5 minutos), cada competidor
dispare entre 600 e 700 “balas”.
MÃOS AO ALTO
Quando se joga de
brincadeira, a eliminação só acontece quando se acerta o colete, mas, em
competições, qualquer tiro elimina. Se um jogador for atingido, ele tem que se
entregar. Se o juiz notar que ele não se rendeu, além de eliminá-lo, pode punir
a equipe com mais eliminações.
AUTORIDADE PROTEGIDA
Os juízes precisam ficar bastante
atentos para evitar malandragens, como esconder manchas de tinta. Por isso, em
jogos de cinco contra cinco, são usados de seis a oito juízes. Além de usar um
uniforme bem diferente dos competidores, os juízes que ficam em áreas mais
expostas usam um escudo.
PEÇAS NO TABULEIRO
Em campeonatos, as equipes
costumam ter cinco jogadores, normalmente divididos assim: dois no fundo, dois
nas laterais e o frontplayer – um camicase que corre atirando para todos os
lados. Às vezes, esse cara consegue resgatar a bandeira sem ser atingido,
finalizando o jogo em poucos segundos.