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O Fotógrafo trabalha como Papai Noel há 26 anos e revela pedido inusitado que recebeu: 'um menino pediu um bode'

Desde janeiro Alexandre de Oliveira deixa a barba crescer para se transformar no 'bom velhinho' durante o Natal, em Caruaru.


fotógrafo Alexandre de Oliveira tem 47 anos e há 26 trabalha como Papai Noel em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. Segundo ele, no mês de outubro já começam as preparações para montar o personagem. Porém, este ano, desde janeiro que ele deixa a barba crescer para alegrar as crianças durante o Natal.

"Eu gosto muito de trabalhar com criança, vê uma sorrindo é bom e gostoso demais. Quando passa essa época eu fico com saudades. Lembro dos presentes inusitados que elas pedem. Esse ano, um menino pediu um bode, quando me recordo, fico sorrindo sozinho", fala o fotógrafo. Alexandre não se imagina sem exercer essa profissão. "Quero ser Papai Noel até o fim da minha vida, até Deus me permitir viver", expressa.


E para quem disse que o Papai Noel precisa ser velho, engana-se. Leornado Rigalde tem 22 anos e esta é a segunda vez que ele trabalha sendo o "bom velhinho". Para viver o personagem ele procura se alimentar e dormir bem e se preparar psicologicamente, já que vai trabalhar lidando com crianças. Leonardo trabalha com sistemas de informática, mas nesse período ele se desliga desta profissão para se dedicar somente a se transformar no Papai Noel.


O jovem diz que é uma emoção viver esse personagem, pois relembra o tempo de infância em que acreditava no Papai Noel. "Eu sempre acreditei no 'bom velhinho', meus pais fizeram questão de vivenciar essa cultura comigo e eu amava", fala Leonardo.

E para quem vive essa experiência pela primeira vez, nunca mais quer deixar de viver. É o caso de Israel Aquiles, que tem 34 anos. Ele foi chamado para esse trabalho no mês de novembro deste ano. Segundo ele, para se preparar participou de reuniões e treinou em casa como se comportaria com as crianças. Israel é atleta e viver o Papai Noel está sendo algo marcante na vida dele, já que quando era menino não teve a oportunidade de viver essa magia natalina.

"Eu sinto a mesma emoção que a criança tem quando vê o Papai Noel. Aquilo que não vivi quando era menino, vivo agora. É uma alegria muito grande. A partir de agora quero viver esse trabalho todos os anos, nem que seja como voluntário", diz Israel. Fonte: G1