De acordo com o Comando
Militar do Nordeste, o armamento foi considerado desnecessário para a
continuidade da instrução processual. Material estava armazenado em fóruns do
estado.
O Comando da 7ª Região Militar
destruiu, nesta terça-feira (19), 1.141 armas de fogo que foram usadas como
provas em processos judiciais. O armamento estava guardado em fóruns de
Pernambuco. O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) entregou as pistolas e
revólveres por considerar que não era mais necessário manter esse material
armazenado para os casos de instrução processual.
A destruição das armas
aconteceu no 4º Batalhão de Polícia do Exército, localizado na BR-232, no
Recife. Elas foram entortadas e derretidas no forno. Este ano, ao todo, foram
13.223 armas destruídas pelo Exército.
De acordo com o Comando
Militar do Nordeste, a destruição atende um acordo de cooperação técnica entre
o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Força Terrestre. O contrato tem por
objetivo intensificar o recebimento de armas de fogo dos Tribunais de Justiça
do país. As ações são realizadas pelas 12 Regiões Militares, em todo o Brasil.
Ainda segundo o Comando
Militar do Nordeste, as técnicas e os procedimentos realizados serão alinhados
com a capacitação de integrantes do Sistema Fiscalização de Produtos
Controlados (SisFPC), do Exército e dos órgãos envolvidos nas destruições e nas
doações das armas.
A operação é a primeira ação
realizada pelo Exército após o acordo. O comando acredita que as medidas vão
acelerar os processos de doação e destruição de armas de fogo e munição no
Brasil. Fonte: G1