Expectativa é de que chova 240
milímetros de janeiro a abril de 2018 no Sertão do estado, 20% a menos que a
média histórica, que é de 302 milímetros. No litoral, a chuva acontece nas
madrugadas e em dias isolados.
Estação mais ensolarada e
quente do ano, o verão, que começa nesta quinta-feira (21), também traz o
período chuvoso para os municípios do semiárido pernambucano. Porém, para a
Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), a previsão não é nada positiva
para o Sertão do estado nos quatro primeiros meses de 2018. Segundo o
meteorologista Roberto Pereira, a previsão é de chuvas abaixo da média
histórica na região.
“De janeiro a abril, chove, em
média, 302 milímetros. Essa é a média histórica e significa 60% do que chove na
região no ano todo. Mas a expectativa para 2018 é uma chuva abaixo da média, em
torno de 20% a menos”, pontuou ao estimar que deverá chover, ao todo, 240
milímetros no período citado.
A quantidade de chuva também
vai depender do sistema meteorológico La Niña, que não tem tanta influência nas
precipitações como o El Niño, mas, mesmo assim, ainda exerce algum impacto no
clima.
“Tudo vai depender das
condições do Oceano Atlântico Sul, que estão desfavoráveis. Ele deveria estar
mais quente para a água evaporar. Quanto mais frio, menos evapora e, por
consequência, menos chuva. A La Niña ajuda a entrar essa umidade no
continente”, completou o meteorologista.
Litoral
De acordo com Pereira, o
litoral pernambucano não sentirá grandes mudanças neste verão. A chuva
acontece, em sua maioria, nas madrugadas e em dias isolados. Ou seja, os dias
de sol estão garantidos nas praias do estado.
“Não vamos notar muita
diferença. Para quem está no litoral, essa mudança não é tão significativa.
Vamos continuar com chuvas fracas de verão e muito sol”, concluiu o
meteorologista, lembrando, ainda, que esta quinta-feira (21) é o dia com maior
quantidade de luz do ano. Fonte: G1