Árbitro
paulista Thiago Duarte lembrou de ter recebido cabeçada do volante, entre
outras coisas; juiz também relatou pedrada vinda da torcida e invasão de vestiário
Se o
resultado Clássico das Emoções, entre Santa Cruz e Náutico, foi cruel para os
tricolores, o mesmo pode se falar da súmula do confronto prenchida pelo árbitro
Thiago Duarte Peixoto, de São Paulo. Ao ser liberada para consulta, neste
domingo, sabe-se de antemão que a equipe jurídica do clube vai ter trabalho
extra, nos próximos dias, no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
Thiago Duarte expulsou Derley e Marcelo Martelotte, na etapa final do
confronto, encerrado 3 a 2 para os alvirrubros, no Arruda. Sobre o volante
pesa, principalmente, a cabeçada desferida no juiz - mais palavras de baixo
calão proferidas para o profissional. Prejudica o treinador o fato de ter
associado a atuação de Thiago a algo ilícito, imoral.
Outra
situação deixa o clube em maus lençóis. Diz respeito a interferências externas.
Uma ocorrida quando o árbitro deixou de dar uma penalidade pedida pelo Santa
Cruz e outra desenrolada após o fim da partida. Logo depois receber proteção
dos policiais da fúria de Derley, Thiago Duarte afirmou que uma pedra foi
atirada da torcida do Tricolor no escudo de um dos PMs. No vestiário, encerrado
o embate, revelou que a área teve a porta arrombada por um torcedor do Santa
Cruz.
Sobre Derley, assim escreveu Thiago Duarte Peixoto:
"Expulso por, com a partida paralisada para a cobrança de um tiro de meta,
vir em minha direção e dizer as seguintes palavras: C******, você deu o penalti
lá e não vai dar aqui, seu vagabundo filho da p***. Após ser expluso, o mesmo
veio em minha direção e desferiu uma cabeçada, que acertou meu olho direito.
Após o ocorrido, o mesmo foi contido pelos jogadores de sua equipe, adversários
e policiamento". Fonte: GloboEsporte