Meia-atacante não foi titular
uma vez sequer na temporada e às vezes fica fora até do banco de reservas.
Retorno ao Brasil não está descartado, mas é visto como inviável
Diretoria e torcida estão
comemorando bastante, e é fato que a chegada de reforços como Neymar e Mbappé
elevou o nível do Paris Saint-Germain dentro do futebol europeu. Mas o aumento
da concorrência acabou não sendo bom para todos. Um dos mais afetados foi
Lucas, que viu seu espaço no time diminuir drasticamente.
O meia-atacante está no PSG
desde o início de 2013 e na temporada passada viveu provavelmente seu melhor
momento no clube. Obteve boa sequência formando o trio de ataque ao lado de
Cavani e Di María e fez seu maior número de jogos como titular: 41. Além disso,
balançou as redes 19 vezes - seu recorde anterior era de 13 gols em 2015/16.
Mas no fim dessa mesma temporada começou a perder espaço, a partir da
contratação do alemão Draxler em janeiro.
Hoje a situação
piorou e é preocupante para Lucas. Não foi titular sequer uma vez nesta nova
temporada e participou de apenas cinco partidas, sempre saindo do banco de
reservas - às vezes nem no banco fica. Marcou só um gol e ainda foi atrapalhado
por uma lesão no tornozelo, que o deixou fora de ação por quase um mês.
Está claro que Lucas não está nos planos do técnico Unai Emery. Na
corrida por duas vagas de titular como atacante que joga pelas pontas, ele está
atrás de Neymar, Mbappé, Di María, Draxler e Pastore. Por isso, ganhou bastante
força nos bastidores a possibilidade de o PSG vender o brasileiro na próxima
janela de transferências, conforme apurou o GloboEsporte.com, e também pelo
fato de precisar fazer caixa e cumprir o "Fair Play Finaneiro" - após
ter gastado uma fortuna com Neymar e Mbappé. A janela, por sinal, estará aberta
durante o mês de janeiro.
Grandes europeus interessados
Lucas teve propostas para sair na última janela de transferências, no
meio do ano, mas optou por permanecer. Grandes clubes como Manchester United,
Liverpool, Monaco e Tottenham demonstraram interesse no jogador, que se viu
motivado a ficar por três razões. Primeiro, por não querer passar por uma
transição no período final da gravidez da esposa - o filho nascerá nos próximos
dias. Segundo, porque vai completar em janeiro cinco anos morando em Paris, o
que lhe permite adquirir cidadania francesa. E terceiro, porque se empolgou com
a perspectiva em cima do novo PSG e acreditou em si próprio para brigar por uma
vaga de titular no time.
Fonte: G1