Líder
do governo no Senado e presidente do PMDB afirmou também que legado econômico
da gestão Temer será uma das 'espinhas dorsais' das campanhas em 2018.
O líder do governo no Senado e
presidente do PMDB, Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou nesta terça-feira (14) que o
presidente Michel Temer fez mágica na economia ao longo dos 18 meses em que
está à frente do Palácio do Planalto. Em tom de brincadeira, Jucá – que chegou
a ser ministro do Planejamento de Temer por uma semana – disse que o
peemedebista fez mais mágica na economia brasileira do “do que Mister M e David
Copperfield”, referindo-se aos famosos ilusionistas.
Jucá deu a declaração ao ser
questionado por jornalistas sobre a situação do PSDB, que está dividido sobre a
permanência ou não na base governista.
“O presidente Michel Temer fez
mágica, fez muito mais do que Mister M e David Copperfield”, brincou Jucá.
O peemedebista acrescentou que
o legado econômico de Temer será uma das “espinhas dorsais” das discussões
eleitorais em 2018 e que o PMDB “não vai ficar órfão da defesa desse legado”.
“Se não tiver ninguém para
defender [o legado econômico], o PMDB vai lançar candidato à Presidência da
República”, projetou Jucá.
Reforma ministerial
Mais cedo, também em
entrevista a jornalistas, Jucá afirmou que a saída do tucano Bruno Araújo do
Ministério das Cidades precipitou a reforma ministerial que deve ser feita por
Temer.
Ele disse ainda que o
redesenho da Esplanada dos Ministérios deve acontecer até o fim do ano e que
será discutido com os partidos da base aliada de forma a conquistar, no
Congresso, votos favoráveis a projetos prioritários para o Planalto.
“É uma reforma ampla. São 17 ministérios
que ficarão vagos no prazo que o presidente determinar. Então cabe ao
presidente, agora, começar esse processo. Nós temos que ocupar os espaços com
bons nomes. Os nomes serão escolhidos pelo presidente, mas ele levará em conta
critérios técnicos, políticos e administrativos”, afirmou.
Jucá disse ainda que Temer
poderá escolher nomes do PSDB, mas que isso ficará na cota pessoal do
presidente e não na partidária. Fonte: G1