A campanha Outubro Rosa, de alerta e conscientização da
população sobre o câncer de mama, tem novamente a OAB Pernambuco como aliada.
Ao longo do mês, a entidade realizará uma série de atividades com foco na
importância da prevenção e diagnóstico precoce do tipo de neoplasia mais comum
entre o sexo feminino no Brasil e no mundo – respondendo, em território
nacional, por cerca de 28% dos casos novos a cada ano.
Entre as ações estão a produção e a divulgação de um
vídeo documental exclusivo sobre como é conviver com a doença e a mudança da
iluminação externa do edifício sede da entidade, no Recife. A luz da fachada
ganhará tons de rosa até 31 de outubro. A mudança é uma forma adotada
internacionalmente por instituições para demonstrar o envolvimento na
empreitada.
Funcionários e funcionárias e estagiários e estagiárias
da sede também receberam o famoso laço rosa, que ganhou uma versão em broche
com a logomarca da OAB-PE. A peça é mais um símbolo usado mundialmente
como parte da campanha de precaução e enfrentamento da doença. O acessório foi
distribuído indistintamente como forma de sensibilizar e conseguir o
engajamento de todo o quadro de colaboradores, principalmente dos que têm
contato com o público frequentador da unidade, formado em sua maioria por
profissionais de advocacia e estudantes de direito.
Na segunda quinzena desse mês, a instituição ainda
promoverá um evento na capital para discutir os aspectos legais do problema. De
maneira a aumentar o alcance e a repercussão das ações, todas as iniciativas da
OAB Pernambuco relacionadas ao Outubro Rosa serão amplamente divulgadas nos
canais de comunicação e redes sociais da instituição.
Mais – O movimento Outubro Rosa teve início nos
Estados Unidos por volta da última década do século XX. O nome remete à cor do
laço que simboliza a luta contra a doença. Hoje em dia, a mobilização é
celebrada internacionalmente de modo a estimular o combate, a prevenção e o
esclarecimento sobre o câncer de mama em todo o planeta.
No Brasil, a iluminação de prédios públicos e privados
ocorreu pela primeira vez em São Paulo (SP), em 2002. Na época, o monumento
escolhido foi o Mausoléu do Soldado Constitucionalista, mais conhecido como
Obelisco do Ibirapuera. Desde então, vários espaços receberam luz em tons de
rosa, como o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro (RJ); o Elevador Lacerda, em
Salvador (BA); e o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional, em Brasília
(DF). No exterior, a Torre Eiffell, em Paris (França), e a Ópera de Sidney, na
Austrália, estão entre os cartões-postais que já aderiram à causa.
Neoplasia – Segundo o Instituto Nacional do Câncer
(Inca), no país, cerca de 28% dos casos novos anuais da moléstia são de mama.
De forma mais rara, a doença também acomete os homens, representando
aproximadamente 1% do total. Em 2016, foram diagnosticadas quase 57.960
ocorrências do problema. Levantamento do órgão aponta que, em 2013, dos 14.388
óbitos causados pelo câncer de mama, 14.206 foram mulheres e 181 homens.
Considerando que quatro e cada cinco casos ocorrem após
os 50 anos, a idade é um importante fator de risco para o câncer de mama.
Entretanto, há outros elementos que podem aumentar o risco para a doença, como
questões ambientais e comportamentais, da história reprodutiva e hormonal e
genéticos e hereditários. Como parte deles estão obesidade, sedentarismo,
histórico familiar, primeira menstruação antes dos 12 anos, não ter tido filhos
nem amamentado, uso de contraceptivos hormonais, primeira gravidez após os 30
anos e parar de menstruar após os 55 anos, entre outros.
Prevenção – A adoção de hábitos de vida saudáveis
figura como uma das principais formas de prevenção ao câncer de mama. Praticar
atividades físicas regularmente, evitar o consumo de bebidas alcoólicas, manter
o peso corporal adequado e aderir a uma alimentação saudável estão entre as
indicações do Inca como formas de precaução.
O autoexame nos seios deve ser feito periodicamente. Os
principais sinais e sintomas são caroço (nódulo) fixo, endurecido e, geralmente
indolor; pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja;
alterações no bico do peito e/ou saída espontânea de líquido dos mamilos; e
nódulos na região das axilas ou no pescoço. A orientação é que, diante de
alterações mamárias do tipo, o serviço de saúde seja buscado imediatamente para
a realização do diagnóstico ou não de câncer de mama.
Equipe de Comunicação da OAB-PE