Recurso estreou em Goiás,
que vai testar o sistema de emissão. Meta do governo é que ele seja oferecido
em todo o país até fevereiro.
A CNH digital não estará
disponível tão cedo em outros estados que não o de Goiás, onde estreou na
última terça (10).
A localidade foi escolhida
para ser a primeira a receber o sistema e espera emitir 100 mil unidades da
carteira de habilitação virtual até o fim do ano (entenda como funciona a CNH
digital).
O governo federal quer que,
até 1º de fevereiro próximo, o recurso seja oferecido em todo o país.
O G1 consultou o
Departamento Estadual de Trânsito (Detran) de todos os estados e do Distrito
Federal na última quarta-feira (11) e apenas o de Roraima afirmou que deverá
lançar a CNH digital no local antes do prazo, até dezembro.
São Paulo e Rio de Janeiro
poderão se antecipar, mas ainda não confirmam uma data. Os demais afirmaram que
seguirão o prazo estipulado pelo governo federal. Apenas o Detran-MS não
respondeu.
A CNH impressa continuará
sendo emitida.
Só para quem tem CNH atual
A CNH digital só é acessível
para quem tem a carteira impressa no modelo atual, com QR Code, um código
específico para ser lido por aparelhos eletrônicos. Ele existe nas CNHs
emitidas desde maio último.
Em Goiás, esses motoristas
já podem ir até o Detran para solicitar a versão eletrônica do documento.
Depois disso, eles farão um cadastro no Portal do Denatran e receberão um
código de acesso para o aplicativo que abrigará a CNH digital.
Até o fim do ano, o governo
do estado não cobrará pela via eletrônica. A partir de 2018, será preciso pagar
R$ 10 por ela.
Já a emissão da CNH impressa
atualmente custa R$ 189,91, para primeira habilitação, e R$ 133,25, para
renovação.
Nos demais estados, a
cobrança ou não pela CNH virtual ficará a cargo de cada Detran, assim como a
estipulação de eventual valor. Fonte: G1