Em
setembro, o valor total do custo da alimentação básica em Caruaru foi de R$
241,22, que representa uma redução de -3,97%.
Foi divulgada na tarde desta sexta-feira (13) a pesquisa
referente ao valor da cesta básica em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. De
acordo com o estudo, divulgado por alunos do curso de Ciências Contábeis e de
Gestão Financeira Do Centro Universitário do Vale do Ipojuca (Devry|UNIFAVIP),
o valor apresentou nova queda no mês de setembro.
O estudo foi realizado baseado na
metodologia do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Sócioeconômicos). Em setembro, o valor total do custo da alimentação básica em
Caruaru foi de R$ 241,22, que representa uma redução de -3,97% no valor total,
o menor dos últimos 12 meses. Os itens que mais influenciaram a queda
registrada foram o feijão (- 14,55%), a banana (- 12,4%), o café (- 11,7%), o
açúcar (-10,84%) e o tomate (-7,14%). Já o arroz e o pão foram os destaques
negativos da cesta, apresentando, juntos, alta de 1,18%.
O valor da cesta básica em Caruaru durante
o mês de setembro continuou mais baixa do que a de Recife. Quando comparada à
capital pernambucana, a cesta de Caruaru aparece R$ 87,41 mais barata. O custo
de alimentação básica mais caro do país continua sendo o de Porto Alegre (R$
436,68) e o mais barato, pelo segundo mês consecutivo, foi o de Salvador (R$
318,52).
Comprar a maioria dos itens básicos nos
supermercados de Caruaru se revelou a opção mais barata em setembro. O
consumidor caruaruense gastou, em média, R$ 0,53 a menos nesses
estabelecimentos, comparado com compras em mercadinhos. Em relação a esses
itens, o consumidor gastaria em média R$ 25,49 nos supermercados, enquanto que
nos mercadinhos ele adquiriria os mesmos itens por R$ 26,02.
De acordo com o Ministério do Trabalho,
que considera a jornada oficial de trabalho como sendo de 220 horas mensais, o
trabalhador de Caruaru em setembro utilizou 27,41% de todo o seu tempo de
trabalho só com as despesas de alimentação. Já com relação ao salário mínimo, a
renda desembolsada pelo trabalhador caruaruense foi de 27,98% apenas com
despesas de alimentação, o que representa 1,11% a menos, se comparado ao mês
anterior.
Fonte: G1