O Festival de Cinema de
Triunfo chega à sua décima edição celebrando a mais recente conquista do
audiovisual pernambucano: o funcionamento regular do Cine Theatro Guarany.
Desde o dia 09 de junho de 2017, o equipamento, que é patrimônio histórico de
Pernambuco, está de volta ao cotidiano cultural e turístico do sertão, com
sessões de quinta a domingo.
A partir de hoje até o
próximo dia 12, o Guarany recebe 35 filmes, de nove estados, que concorrem a R$
24 mil em prêmios e ao Troféu Caretas nas categorias de curta e longa-metragem.
Contando com a parceria de festivais independentes, exibições especiais e
mostras voltadas ao público infantil também ganham a tela, contribuindo para a
divulgação da contemporânea produção brasileira e para a ampliação do
repertório cultural da nossa gente.
A realização é do Governo de
Pernambuco (Secult-PE e Fundarpe), em parceria com as Prefeitura de Triunfo,
Serra Talhada e Afogados da Ingazeira e ainda com o SESC, Cepe Editora, TV
Pernambuco e Consulado Geral da França no Brasil. Em mais uma edição, o
Festival rompe as fronteiras do território de Triunfo e alcança com oficinas e
exibições itinerantes os municípios vizinhos. De acordo com o Secretário
Estadual de Cultura, Marcelino Granja, “um reconhecimento aos realizadores e ao
público sertanejo, que mantêm instigante o cenário da produção audiovisual na
região”.
Reforçando sua histórica
importância para reflexão sobre políticas públicas de audiovisual, a edição do
Festival este ano abre espaço para o diálogo sobre os temas: “A produção
audiovisual e os desafios da interiorização”, “Os desafios e perspectivas para
o fortalecimento das carreiras de mulheres no Audiovisual” e ainda “Ocupando o
Cine Theatro Guarany”.
HOMENAGEM
Todas as sessões e encontros
do Festival vão acontecer em homenagem a uma joia do cinema brasileiro, a atriz
paraibana Zezita Matos. Um reconhecimento por seus quase 60 anos de carreira no
teatro, no cinema e na televisão. Nascida na cidade de Pilar, em 1941, Zezita
iniciou aos 16 anos sua trajetória teatral e por conta da imensa dedicação à
linguagem, atuou em quase 40 espetáculos e ganhou o título carinhoso de
Primeira-dama do Teatro Paraibano. Seu currículo é marcado pela forte presença
no cinema, com destaque para os pernambucanos “Cinema, Aspirinas e Urubus”,
“Baixio das Bestas”, “História da Eternidade”, “Ferrolho” e “Boa sorte, meu
amor”. Sua mais recente participação na teledramaturgia brasileira foi em 2016,
interpretando a personagem Piedade na novela “Velho Chico”.