Um fato lamentável chocou a
população caruaruense no final da manhã desta quinta-feira (17/8), no Sítio
Barbatão, na zona rural da cidade. O vaqueiro, Ronaldo Valdivino da Silva, de
43 anos, baleou os dois amigos, Jair Ferreira de Lima, de 35 anos e João
Batista da Silva, conhecido como “João Preto” de 51 anos, e depois matou o seu
melhor amigo, Diogo Leandro da Silva, de 37 anos, que morava na Rua Maria Luiza
da Conceição, no bairro São João da Escócia e depois o assassino percorreu um
quilômetro e 400 metros na sua moto até a baia que tomava de conta e morava
próximo, lá ele se matou com um tiro na cabeça.
O Cabo Hélio da Polícia
Militar, que comandou o local do isolamento do homicídio, disse que primeiro o
criminoso baleou as duas vítimas, depois foi a chácara de João Leitão, que fica
em frente ao seu parque de vaquejadas, entrou na propriedade, estacionou a sua
motocicleta embaixo de um cajueiro, caminhou na direção do amigo que estava
preparando um silo para alimentar os cavalos, sacou um revólver e o matou com
um único tiro na face e depois foi embora e cometeu o suicídio.
O Vereador Edmilson do
Salgado, que era amigo dos quatro vaqueiros, falou que todos conviviam na maior
harmonia, inclusive ontem estavam juntos num bate bola no campinho da chácara e
depois foram beber e em momento algum se estranharam e pelo que aconteceu
acredita que o Ronaldo teve algum surto, saiu atirando em quem encontrasse pelo
caminho e depois se matou.
O irmão do Ronaldo, Raniere
Valdivino informou que ele estava aparentemente bem, que não tinha histórico de
doenças psiquiátricas, nem soube se o mesmo teve algum atrito com os amigos e
que recebeu com surpresa a notícia de que o irmão teria cometido essa tragédia.
Ele também afirmou desconhecer se ele possuía arma de fogo, porém afirmou que o
mesmo já foi preso por porte ilegal de arma, tinha dois filhos, mas morava
sozinho na baia onde se matou.
O caso está sendo
investigado pela 2ª delegacia. Este foi o 9º homicídio do mês de agosto e o
185º do ano de 2017 em Caruaru. Os dois corpos foram encaminhados para o
IML-Instituto de Medicina Legal. Fonte: Agreste Violento