Por meio de nota a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) negou que a obra da Adutora do Agreste esteja parada. A redação do G1 recebeu informações de funcionários que trabalharam na obra sobre a paralisação dos trabalhos.
Segundo
a nota, houve um ajuste das condições de repasse dos recursos do Ministério da
Integração Nacional, uma vez que a companhia recebeu neste ano R$ 56 milhões
quando deveria ter recebido R$ 240 milhões.
"Houve
um remanejamento da frente de trabalho do Lote 5 ( trecho Belo Jardim) para o
Lote 1 ( trecho Mimoso/ São Caetano), para dar funcionalidade a obra da Adutora
do Moxotó, a partir da interligação dela com a Adutora do Agreste, atendendo às
cidades de Arcoverde, Pesqueira , Belo Jardim, Tacaimbó, Sanharó e São Bento do
Una" diz o texto.
Ainda
de acordo com a Compesa, o governador Paulo Câmara esteve nesta quinta-feira
(24) com o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, quando o tema foi
abordado em Brasília. O governador pleiteou a liberação da emenda da bancada de
Pernambuco no valor de R$ 164 milhões para acelerar o ritmo da obra.
"O
ministro se comprometeu em liberar R$ 11 milhões do orçamento do próprio
Ministério da Integração e disse que lutará para desbloquear R$ 40,5 milhões em
setembro que estão contingenciados", diz a nota.
Ainda
de acordo com a Compesa, para garantir a celeridade da obra, a estatal precisa
receber ainda em 2017 o montante de R$ 360 milhões.Fonte: G1