A Secretaria de Ação e Desenvolvimento Social, por meio da nova gestão do Bolsa Família, concluiu nessa quarta-feira (28), a exclusão de 1.050 pessoas do
Todas elas foram identificadas pelo Ministério Público em
uma investigação sobre pagamentos irregulares do Bolsa Família, que recomendou
desde 2016, a exclusão das mesmas. Apesar da investigação do MP, as orientações
foram engavetadas pelo governo cassado e mais de mil pessoas continuaram a
receber o benefício, mesmo sem precisarem dele.
Assim que a nova gestão descobriu as irregularidades, deu
início ao processo de análise e exclusão, que contou com o trabalho árduo da
equipe técnica de assistência social. Dezenas de famílias foram visitadas, mas
para atender prontamente a recomendação do MP, todas as 1.050 pessoas foram
bloqueadas, inclusive aquelas que não receberam a visita dos técnicos.
Foram suspensos 784 benefícios pagos anteriormente para
falecidos, servidores municipais e aqueles que não se enquadram ao limite de
renda de R$ 85 per capita e outros 266 empresários.
Finalmente, a recomendação do Ministério Público foi
atendida, pois a gestão passada omitiu e escondeu os documentos a fim de
beneficiar pessoas que não precisavam receber dinheiro do Bolsa Família.
Para se ter uma ideia, a lista do Ministério Público
identificou empresários como A.C.S. que recebeu um acumulado de R$ 28.836. Já
M.E.S.O. chegou a embolsar R$ 15.260. Enquanto isso, a população que realmente
precisava, estava na fila de espera para receber o Bolsa Família.
Segundo a Secretária de Ação Social, Rosemere Guimarães,
com a exclusão desses 1.050 cadastros irregulares, novas pessoas que realmente
se encaixam no perfil, passarão a receber o auxílio. Aquelas que foram
excluídas, mas que se julgam no perfil do Bolsa Família, devem procurar a sede
do programa, localizada no Centro Social Urbano, que fica na Av. Sebastião
Rodrigues da Costa, para realizar uma entrevista e a atualização dos dados
sócios-econômicos.
Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Belo
Jardim - Ascom PMBJ.