A primeira vez que Belo Jardim é citada é nos livros de TOMBO, no documento
referente às doações das sesmarias no séc. XVII, a duas pessoas, que são
Lázaro Frazão e João Lins, com o passar do tempo, essas sesmarias foram
divididas em fazendas, até chegar à fazenda do capim, que é a partir da qual Belo Jardim se desenvolve.
Se desenvolve entre os 3 principais centros urbanos da época:
Brejo da Madre de Deus, São Bento do Una e Pesqueira. E em 1884 pela lei de 1830 é elevada a condição de freguesia, esse fato dava a Belo Jardim uma autonomia um pouco maior, pois tinha
um conselho pra tomar decisões, então se tornava um pouco independente da SEDE,
então é um momento muito importante pra Belo Jardim, nesse período há alguns acontecimentos:
Missões (padres capuchinhos) realizando missas, visitas e procissões,
casamentos, confissões, visitas pastorais, principalmente a partir de 1918,
quando Belo Jardim passa a fazer parte da diocese de Pesqueira, permitindo que o bispo sempre visitasse nossa cidade frequentemente e ver como andava a freguesia.
A construção da Matriz da Conceição está atrelada a uma
antiga olaria (lugar que se faz tijolos) que existia onde atualmente é o Bairro da Lagoa, eram feitos mutirões de doações para erguer a Igreja, às pessoas iam atém a pé pegar tijolos para levarem até o local que foi erguida a Igreja.
Só em 1930 é que os padres ganham uma casa paroquial, até
então os padres viviam de aluguel. É então que no final da década de 1930, os padres
começaram a usar a imagem de São Sebastião pra realizar missas nos sítios (pertencentes a Brejo e Pesqueira) e arrecadar fundos pra compra da casa
paroquial.
PS: Na imagens enviadas uma é quando a Igreja ainda possuíam apenas uma torre,
em 1884. A outra é por ocasião da inauguração da segunda torre já em 1925 Fonte: Belo Jardim Histórico