A segunda
passagem de Cuca como técnico do Palmeiras começará nesta terça-feira.
Anunciado na sexta, ele será apresentado na Academia de Futebol ao meio-dia, já
de olho na preparação para a sequência da temporada. De imediato, precisará
ajustar o time.
Mesmo
com números positivos – Eduardo Batista deixou o posto com 66,6% de
aproveitamento –, a diretoria identificou problemas que motivaram a mudança na
comissão técnica. O presidente Maurício Galiotte falou em "falta de
evolução" do time para justificar a saída de técnico anterior.
Um
tema urgente que agora será trabalhado por Cuca é o desempenho defensivo. No
ano passado, o treinador conduziu sua campanha no Brasileirão com o time menos
vazado e agora encontra um setor que sofreu 10 gols nas últimas cinco partidas.
Com
Edu Dracena vetado, Vitor Hugo foi escolhido para formar dupla com Mina na
derrota por 3 a 2 para o Jorge Wilstermann, na quarta passada, na Bolívia Antes
titular absoluto, o substituto, que desperta interesse da Fiorentina, vive má
fase técnica em 2017.
Ainda
sem Luan, que se recupera de uma cirurgia no pé direito e ainda nem foi
apresentado, o clube conta com Antônio Carlos como outra opção.
Outro
problema é a instabilidade da equipe. Em diversos jogos foi comum ver o
Palmeiras ter um desempenho muito abaixo do esperado no primeiro tempo,
melhorando apenas depois do intervalo. De positivo é a reação da equipe, que
vem colecionando viradas e vitórias nos últimos minutos em 2017.
Na
lateral esquerda, Eduardo Baptista viu Egídio e Zé Roberto alternarem bons e
maus momentos, tanto que resolveu apostar em Michel Bastos na posição nos
últimos jogos – o meio-campista teve atuação de destaque e agradou.
O
que também pode deixar Cuca satisfeito é o fato de o time contar hoje com um
camisa 10, mesmo que ele vista o número 18. Armador, o venezuelano Guerra vinha
sendo um dos mais participativos da equipe de Eduardo Baptista, importante na
aproximação ao ataque nos passes e também nas finalizações.
Até
a estreia contra o Vasco, no próximo domingo, pela primeira rodada do
Brasileirão, o treinador terá cinco dias para trabalhar o elenco. Este período,
aliás, será o último livre de jogos antes de uma sequência decisiva até o fim
de maio. Na competição nacional, depois do duelo contra o clube carioca, o
Verdão enfrentará a Chapecoense (no dia 20, em Chapecó) e o São Paulo (no dia
27, no Morumbi).
Neste
período, ocorrerão também os confrontos contra o Internacional pelas oitavas de
final da Copa do Brasil (dia 17 na arena e dia 31 em Porto Alegre). Mas a
partida mais importante será no dia 24.
Depois
de perder para o Jorge Wilstermann, o Palmeiras chega para a última rodada
ainda precisando confirmar a classificação no Grupo 5 da Libertadores. A vaga
pode vir até em caso de derrota por um gol contra o Atlético Tucumán, da
Argentina, em jogo que corre o risco de ser disputado com portões fechados na
arena alviverde.Fonte: Globo Esporte.com