Visando
ser eleito senador nas próximas eleições, o deputado federal pastor Marco
Feliciano (PSC/SP) estaria cogitando trocar de partido. De acordo com a Folha
de São Paulo, e confirmado ao Gospel Prime, ele negocia com o PTB sobre uma
possível filiação ao partido.
No
ano que vem, São Paulo terá a disputa de duas cadeiras no Senado, atualmente
ocupado por Marta Suplicy (PMDB) e Aloysio Nunes (PSDB), que atualmente é Ministro
das Relações Exteriores.
Os
trabalhistas tentam se aproveitar da insatisfação de Feliciano com Partido
Social Cristão, que também pode perder o deputado Jair Bolsonaro, que já
anunciou sua saída para disputar a presidência.
Ainda
segundo o jornal, no domingo (7), Feliciano esteve na casa do deputado estadual
Campos Machado, presidente do PTB de São Paulo, para uma conversa. Também
estava presente o deputado estadual Cezinha da Madureira (DEM/SP).
Assim
como Marco Feliciano, Cezinha é ligado à Assembleia de Deus Madureira, um dos
maiores ramos evangélicos do país.
Campos
Machado disse que “se correr como combinado, ele [Feliciano] vem com apoio de
grandes igrejas”. O petebista acredita que “a situação meio popstar” do pastor,
que além de representar a direita, tem boa aceitação “no mundo religioso”.
Embora
não admite que pretende mudar de legenda, o pastor se beneficiaria ao concorrer
ao Senado por um partido maior. Uma de suas vantagens é o fato de os atuais
senadores aparecerem nas delações da Operação Lava Jato.
Além
disso, ambos são historicamente de esquerda. Marta Suplicy é reconhecidamente
abortista e uma das maiores defensoras da agenda LGBT em Brasília, enquanto
Aloysio Nunes tem um histórico de envolvimento com o marxismo e tem recebido
muitas críticas por ser o autor da nova Lei da Migração, que abrirá as portas
do Brasil para uma invasão de imigrantes islâmicos que não são aceitos por
países europeus.
“Sinto
que minhas bandeiras, a família, estão desguarnecidas. O Estado mais
conservador do país, São Paulo, tem três senadores que apoiam o aborto. Um
partido maior, com mais capilaridade e tempo de TV, pode me dar a chance dessa
conquista”, explica Feliciano.
Ele
tem planos ambiciosos para o futuro. “Se consigo uma vaga no Senado, imagine em
2022, com o crescimento dos evangélicos… Uma cadeira no Executivo não seria
mais um sonho, e sim uma realidade”, finaliza.Fonte: Gospel Prime