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Do jeito que medir a administração de João Mendonça falta um pedaço

Certa vez, em 1994, ouvi o saudoso Zequinha de Jacó dizer a um interlocutor: - do jeito que medir ... ainda falta um pedaço. Ele falava de um então candidato a deputado estadual pelo partido de Zé Mendonça. Guardei aquela frase comigo até hoje, e às vezes a uso para medir aquilo que por si só já me parece imensurável. Vou usar a métrica de Zequinha de Jacó pra medir a administração de João Mendonça nos últimos 4 ano e 5 meses, vamos lá:    

Na educação falta um pedaço na merenda, não o pedaço que o rato comeu, mas um pedaço na qualidade, na quantidade, nos contratos irregulares. Nos transportes dos alunos falta um pedaço e muito grande. Do jeito que medir a licitação do transporte escolar de Belo Jardim falta um pedaço e sobra dinheiro. Falta um pedaço no pagamento dos “toyoteiros”, falta qualidade nos veículos e sobram rotas fantasmas que mesmo assim eram pagas pelo governo.      

Na saúde não falta só um pedaço, falta um hospital inteiro, um ônix (carro roubado), umas ambulâncias, uns médicos, faltam medicamentos, salas, raio X, faltam gratificações suprimidas de uns e repassadas a outros. Faltam UBSs de verdade, plano de cargo e carreira para os profissionais daquela secretaria. Do jeito que medir a saúde de Belo jardim falta um pedaço.    

Se medir as ações da Secretaria de Ação Social falta um pedaço de tudo. Na agricultura faltava um trator, faltava combustível, faltam máquinas e equipamentos. Na secretaria de cultura não precisa nem medir, sabe-se que faltava tudo, menos pagamentos e pagamentos por serviços não prestados.    

Na secretaria de obras, pelo lado que medir falta um pedaço, pedaço de calçamentos, de pavimentação, de saneamento básico, de iluminação pública, de limpeza. Se medir direitinho falta uma central de abastecimento inteira, um matadouro, falta higiene e muito mais.    

Do jeito que medir a administração João Mendonça falta um pedaço, falta até palavras. Falta, também, vergonha na cara em dizer que a mudança tem que continuar, só faltava essa. Dr. Evandro Mauro.