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Atletiba enfrenta a Globo e tem mais de dois milhões de visualizações pela internet

O último domingo marcou o fim de 18 estaduais por todo o Brasil. Entre eles esteve o Campeonato Paranaense, marcado pelo título do Coritiba diante do Atlético-PR e o pioneirismo da transmissão gratuita em redes sociais. Assim como na quinta rodada da competição, as duas equipes recusaram as propostas da RPCTV, afiliada da Rede Globo, e decidiram transmitir os dois jogos da decisão apenas pela Internet, via Facebook e Youtube.

Números do 1º jogo da final
No Facebook: Visualizações:  613.120 (Atlético) e 445.024 (Coritiba)

Pico máximo: 17.190 (Atlético) e 13.798 (Coritiba)
Visualizadores únicos: 494.000 (Atlético) e 343.000 (Coritiba)
Interações: 262.786 (Atlético) e 235.959 (Coritiba)

No Youtube: Visualizações: 310.239 (Atlético) e 239.902 (Coritiba)

Pico: 51.975 (Atlético) e 46.226 (Coritiba)
Minutos Assistidos: 6.177.720 (Atlético) e 4.130.460 (Coritiba)
Duração média das visualizações: 19:48 (Atlético) e 18:04 (Coritiba)  

Sem ser televisionado, o Atletiba, como é conhecido o clássico, teve 1,6 milhão de visualizações até o fim da primeira partida, vencida por 3 x 0 pelo Coritiba; no segundo jogo, o título já encaminhado para o Coxa - além da larga vitória na ida, os coritibanos decidiram a finalíssima em casa, no Couto Pereira -, e o morno 0 x 0 no placar levaram o número de visualizações a uma leve queda, chegando a 1,1 milhão. Além disso, a transmissão pelo canal do Coritiba ficou em primeiro lugar no trending (os assuntos mais relevantes e comentados) do Youtube no Brasil, onde permaneceu até a tarde desta segunda-feira.  

Para a realização da transmissão, os dois rivais paranaenses contaram, mais uma vez, com a ajuda do canal Esporte Interativo, que, além da produção, equipe de reportagem e os equipamentos, cedeu aos canais de Coxa e Furacão o narrador Giovani Martinello e o comentarista Felipe Rolim. A parceria se deu pelo fato de os dois clubes terem contratos com a emissora para as transmissões de jogos do Campeonato Brasileiro.  

A iniciativa da dupla Atletiba é considerada uma nova afronta à Rede Globo, que detém os direitos dos principais campeonatos disputados no país, como o Brasileirão, os estaduais, a Copa do Brasil e a Libertadores. Em outubro de 2015, a Primeira Liga foi criada para se opor à CBF em relação às cotas televisivas, que, segundo os idealizadores da competição, deveriam ser distribuídas de maneira mais igualitária entre os clubes participantes. Apesar de ser bem recebida em 2016, o campeonato vive, na atual edição, uma realidade diferente: queda brusca de público e os principais clubes enviando times reservas para os jogos. Os dois rivais paranaenses, que fizeram parte da idealização da competição, deixaram-na por questões ideológicas, segundo Mário Celso Petraglia, presidente do Conselho Deliberativo do Atlético. Fonte: MSN