Prestes
a completar 500 anos, a Reforma Protestante iniciada pelo alemão Martinho
Lutero ajudou a moldar a história do Ocidente. Contudo, a exemplo do que ocorre
na maioria dos países europeus, o cristianismo está em queda livre.
Grande
parte do declínio deve-se à teologia liberal, divulgada há mais de um século e
que relativizou os ensinamentos bíblicos, trocando os mandamentos divinos por “dicas
de como se viver melhor”.
Uma
pesquisa do Instituto Insa-Consulere, divulgada pela revista Evangelical Focus,
mostra que apenas 49% dos evangélicos alemães defendem a ideia de vida após a
morte. Já entre os católicos, o índice cai para 40%. Entre os luteranos,
maioria no país, apenas 32% creem nisso.
Em
média, um terço dos cristãos alemães dizem crer enquanto 28% “não tem certeza”.
Em contraste, 67% dos muçulmanos alemães dizem não ter dúvida que existe vida
após a morte.
Paralelo
a isso, o comparecimento aos cultos na igreja evangélica protestante alemã
atingiu o menor índice da história. Embora a religião oficial contabilize 22.3
milhões de membros – cerca de 27% da população – apenas 3,4% frequenta
regularmente a igreja.
Realidade
semelhante à inglesa
O
Instituto ComRes, da Inglaterra, divulgou este mês uma pesquisa sobre a fé no
Reino Unido. Ela indica que, hoje em dia, apenas 17% dos britânicos acreditam
fielmente no relato bíblico sobre a ressurreição. Já 50% das pessoas
pesquisadas não acreditavam na ressurreição.
Um
quarto (25%) das pessoas que se consideram cristãos na Grã-Bretanha não
acredita na ressurreição de Jesus. Apenas 57% dos cristãos “praticantes” – que
vão à igreja pelo menos uma vez por mês – dizem que acreditam em tudo que a
Bíblia diz. Apenas 65% dos entrevistados
pensam que suas almas irão para o céu ou o inferno.Fonte: Noticias Gospelprime