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Se Liga! Bodegas de nosso tempo e seus donos

As bodegas nordestinas deveriam ser consideradas patrimônio de nossa cultura regional, uma que se tornou um cenário característico de nossa cultura, conforme cita José Adilson. “Numa época em que eram raros os supermercados, lojas e shoppings centers, a mercearia possuía grande importância, não apenas econômica, mas também social. Era mais solitária, por que se definia por seu caráter informal, personalizado, possibilitando uma convivência mais íntima e respeitosa entre os parceiros comercias”.    

Um espaço onde transitava todos os segmentos da sociedade, desde o funcionário publico aos trabalhadores fabris. Belo Jardim não foge a regra e ainda hoje há em um número menor remanescente "bodegueiros", há as que ficaram guardadas na História como a Venda de Sr. Oscar, há as que permanecem ativamente como a de Joka, como a de Sr. Cícero Cocada na COHAB I, um espaço em que a palavra e a confiança era garantia de um bom negócio.   

Com o advento da modernidade a partir da década de 1970 novas formas de comercialização foram sendo introduzida na economia mercantil de Belo Jardim:  Lojas, Supermercados, e assim as mercearias foram perdendo sua importância.