Kamylla Silva tinha dois filhos, de 10 e 14 anos. Foto: Reprodução do Facebook |
Uma auxiliar de enfermagem de 28 anos morreu eletrocutada
ao passar chapinha no cabelo nessa quinta-feira. Maria Kamylla Santana da
Silva, que morava em Cidade Tabajara, Olinda, foi encontrada desacordada no
quarto com a prancha alisadora na mão. Ela foi socorrida por parentes e levada
à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro, mas não resistiu à forte carga
elétrica. O aparelho estaria com um fio desencapado.
Na tarde desta sexta-feira, o corpo da auxiliar de enfermagem, que trabalhava
na Upinha da Linha do Tiro, Zona Norte do Recife, foi velado e enterrado no
Cemitério de Santo Amaro, área central da capital pernambucana. Abalados, os
familiares de Kamylla não falaram com a imprensa durante a cerimônia. Apenas um
tio, que não quis ser identificado, informou que a sobrinha deixou dois filhos,
de 10 e outro de 14 anos.
Números
De acordo com a Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da
Eletricidade (Abracopel), 590 pessoas morreram no Brasil em decorrência de
choque elétrico em 2015 (últimos dados revelados pela associação). O Nordeste é
a região com o maior número de fatalidades envolvendo eletricidade, com 259
mortes, ou seja, 44% do total. Na região Sudeste foram registradas 109 mortes.
Outras 94 pessoas morreram no Sul do país; 74 no Centro-Oeste e 54 no Norte. Fonte: Diário de Pernambuco