Crime ocorreu em janeiro deste
ano e as prisões foram nesta quinta-feira (27) durante a Operação Duas Rodas.
Dois homens foram presos
suspeitos de matar um agente penitenciário em Afogados da Ingazeira, no Sertão
de Pernambuco. O crime ocorreu em janeiro deste ano e as prisões foram nesta
quinta-feira (27) durante a Operação Duas Rodas.
A operação tinha como objetivo
cumprir seis mandados de prisão preventiva e outros seis de busca e apreensão.
Outro suspeito do crime foi preso em fevereiro, e três continuam foragidos,
conforme informou a Polícia Civil.
"Um dos suspeitos é
lutador de jiu-jítsu, faixa preta. Outro é ex-policial militar do Rio Grande do
Norte, e foi afastado porque respondia pelo crime de extorsão mediante
sequestro. A vítima foi covardemente agredida. Foi um homicídio triplamente
qualificado", detalhou o delegado de Afogados da Ingazeira, Germano Ademir
de Souza Lima.
Entenda o caso
Um agente penitenciário, de 41
anos, morreu após ser atingido pela arma que estava na cintura dele. De acordo
com a Polícia Militar, ele estava na fila do banheiro em um encontro de
motoqueiros em Afogados da Ingazeira quando foi espancado. Durante a agressão,
a arma disparou, conforme a PM. (Veja vídeo abaixo)
O homem foi atingido por um
tiro na perna. Ele chegou a ser socorrido para ao Hospital Regional Professor
Agamenon Magalhães, em Serra Talhada, e transferido para o Hospital São
Vicente, no mesmo município. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu. A PM
informou que ele participava do 16º Encontro de Motociclistas, que era
realizado na sede da AABB.
Delegado foi identificado no
vídeo
A Polícia Civil de Pernambuco
conseguiu identificar os envolvidos na agressão que resultou na morte de um
agente penitenciário, de 41 anos. De acordo com Joselito Amaral, diretor de
Polícia Metropolitana, entre as pessoas identificadas nas imagens está o
delegado Renato Gayão.
“As imagens são claras. Ele
[delegado Renato Gayão] aparece nas imagens e, de acordo com o artigo 29 do
código penal, todos responderão na medida de sua participação, de acordo com a
culpabilidade”, diz Joselito Amaral, que apontou também que o delegado não nega
que estava no local com o grupo.
Fonte: G1