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Comando Presente alega que pode parar atividades por falta de apoio

Prefeitura de Caruaru rebate informações e diz que segue apoiando projeto.

PPP atua faz 13 meses na Feira da Sulanca e teve gastos de R$ 178 mil.


As entidades e associações de classes que administram o Comando Presente voltaram a se reunir na noite desta quarta-feira (22), na sede do Sindloja em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. O encontro foi para debater o futuro do grupo que atua na parte estrutural e de segurança do Parque 18 de Maio, em dias de Feira da Sulanca.

De acordo com o presidente do Sindloja e do Comando Presente, Alberes Lopes, desde o início do ano vem sendo estudado, em parceria com a nova gestão municipal, a viabilidade de um convênio que transfere parte dos custos mensais do programa, calculados em R$ 4.500, à Prefeitura de Caruaru.

Segundo ele, a gestão atual se comprometeu em contribuir com essa quantia, mas após quase três meses o programa não foi procurado e se a situação não for resolvida, o Comando Presente, parceria entre poder público e prefeitura, pode parar atividades.

“Entendemos que o Comando Presente trouxe muitos benefícios para a cidade, e que é o momento da prefeitura assumir os custos de manutenção, que são mínimos, diante da importância do trabalho. Sugerimos que seja feita uma parceria público-privada para minimizar ainda mais os custos”, reforça.

O secretário de Serviços Públicos da prefeitura de Caruaru, Humberto Correia, rebateu as informações do presidente do Comando Presente. Ele diz que o poder público está se movimentando para que o programa seja mantido.

"A prefeitura se propôs a fechar um convênio com o comando presente. Para ajudar na segurança e na organização da feira, até porque essas organizações estão mais presentes na feira do que a prefeitura. É fundamental a participação da sociedade. Nossa proposta foi apresentada ao comando e boa parte se recusou a assinar o convênio", destacou.

Ele disse ainda que a prefeitura está montando um comitê gestor para a feira e que ações estão sendo assumidas. "Nós estamos fazendo um diagnóstico para investigar todos os problemas da feira. Isso vai servir para solucionar os problemas, inclusive integrantes do Comando Presente participam dos encontros, entre eles, o próprio Alberes", complementou.

De acordo com Alberes Lopes, o prazo para que a prefeitura se pronuncie é 31 de março. Segundo ele, com a proximidade da data e a não resposta da prefeita Raquel Lyra, as entidades já começam a trabalhar com duas hipóteses: a primeira trata de uma nova prorrogação das contribuições financeiras por parte das entidades e a segunda cogita até a paralisação das atividades do Comando Presente.

"Vamos aguardar o posicionamento da prefeitura até o dia 31 deste mês para decidir se a gente continua com o projeto, prorroga ou encerra", diz Alberes.

Sobre o Comando Presente

O Comando Presente foi criado em novembro de 2015 a partir da parceria entre entidades civis e públicas. Entidades que fazem parte do programa: Sindloja Caruaru, Acic, CDL, Câmara Setorial dos Lojistas do Centro Moda 18 de Maio, Sindicato do Comércio Atacadista Local (Sincata); instituições ligadas aos feirantes, como Associação de Sulanqueiros de Caruaru (ASC), Associação dos Fornecedores de Bancos (Asfoban), Sindicato do Comércio de Vendedores Ambulantes de Caruaru (Sincovac), Associação de Sulanqueiros e Vendedores Ambulantes de Caruaru (Asvac); as Polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal; o Corpo de Bombeiros Militar; e a Prefeitura de Caruaru, por meio da Destra e das Diretorias de Feiras e Mercados e de Arrecadação Externa. Fonte: G1